
As eliminações na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, além dos 3 jogos consecutivos sem vencer no Campeonato Brasileiro colocam o trabalho do técnico do Ceará, Marquinhos Santos, em xeque.
O Clássico-Rei desse domingo, às 16h, na Arena Castelão, pela 22ª Rodada do Brasileirão, talvez seja a última chance para o treinador alvinegro mostrar que pode amenizar a turbulência e seguir no comando da equipe.
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Sem o apoio do torcedor, que vaia o técnico em todos os jogos e com um histórico, que não está ajudando na tabela de classificação, Marquinhos Santos sabe que um novo revés pode sacramentar sua queda. Afinal, o Ceará pode ficar à beira da zona de rebaixamento e completar 4 jogos sem ganhar.
Apesar de vitórias expressivas como foi contra o The Strongest, pela Sul-Americana, e diante do Corinthians, pelo Brasileirão, a impaciência da torcida com o treinador já ultrapassou todos os limites. E esse duelo diante do Fortaleza tem tudo para ser 8 ou 80. Se vencer, fica, se perder, cai.

Marquinhos Santos, contudo, assumiu o time de Dorival Júnior, que estava bem e jogando um bom futebol. Só que sem tempo para treinar (teve apenas 1 semana livre em 2 meses à frente do elenco), o treinador não conseguiu colocar na prática um ritmo constante e nem trouxe resultados semelhantes ao do seu antecessor.
Em 10 partidas à frente do Ceará no Brasileirão, foram só 2 vitórias, 5 empates e 3 derrotas. O time está a 4 pontos do Z4 e a 8 do G6. Quando chegou a Porangabuçu, na 12ª Rodada, estava a 2 da zona de rebaixamento e a 3 do G5.
Pra completar, o comandante alvinegro vai para esse Clássico-Rei sem a zaga titular: Luiz Otávio e Messias e também sem o atacante Zé Roberto, todos suspensos, além do volante Rodrigo Lindoso, do meia Diego Rigonato e do centroavante Cléber, machucados.
O alento é que a maioria do público no Castelão será alvinegro. Por ser o mandante, o Ceará tem 70% dos ingressos. Assim, Marquinhos pode não contar com a simpatia do público, mas certamente os torcedores vão apoiar o time do início ao fim para vencer e “buscar algo grande na competição“, como o próprio treinador falou em seus discurso de apresentação no dia 14 de junho.
