
Depois de tantas negativas e de 10 dias sem um comandante efetivo, a diretoria do Ceará, contratou o novo treinador. Lucho González, que encerrou a carreira de jogador multicampeão ano passado e havia se tornado auxiliar de Alberto Valentim, aceitou a oferta alvinegra e vai estrear na profissão.
Se antes, a busca dos dirigentes alvinegros passava por nomes tarimbados, experientes e com currículos invejados como Vanderlei Luxemburgo, Renato Gaúcho, Reinaldo Rueda, Eduardo Dominguez entre outros, a chegada de Lucho causa imenso impacto e traz junto uma certeza: é uma grande incógnita.
Lucho encerrou a carreira de jogador ano passado no Athletico e em janeiro deste ano retornou ao Furacão para ser auxiliar de Alberto Valentim. Ficou no clube até a demissão do treinador no último mês de abril. Ou seja, Não é possível avaliar o trabalho do argentino. Não se sabe nem qual é o estilo de jogo do novo treinador alvinegro.
Aliás, o debute como treinador faltando 16 jogos para o fim da temporada, com o Ceará sem vencer há 5 rodadas e a 3 pontos da zona de rebaixamento são fatores que impulsionam a ter também a certeza de que essa cartada da diretoria é uma aposta muito alta.
Sem poder reforçar o elenco e com a obrigação de ganhar para estancar a crise, Lucho vai precisar de um esforço ainda maior para ter a aprovação da exigente torcida alvinegra.
O novo treinador não terá a desculpa do seu antecessor, que não tinha tempo para treinar. Com apenas o Brasileirão a disputar, em 30 dias, por exemplo, Lucho vai comandar o Ceará em apenas 4 jogos. Enquanto Marquinhos Santos em 1 mês participou de 9 partidas.
Assim, é dar o tempo ao novo treinador e à torcida pedir paciência.
