Quem chega ao Qatar pelo Aeroporto Internacional de Doha, logo na entrada, vê uma imagem gigante do atacante Neymar. O astro da Seleção Brasileira é o garoto propaganda de algumas patrocinadoras da Copa do Mundo (QNB, Ooredo e Qatar Airways).

Na ruas, no metrô e nos estádios é constante se deparar com fotos ou vídeos do camisa 10 do Brasil, que vai retornar à Seleção Brasileira no jogo diante da Coreia do Sul, nesta segunda-feira, 16h (horário cearense, 22h, horário de Doha), pelas Oitavas de Final da Copa do Mundo.

Neymar só atuou pouco mais de 70 minutos na estreia do Brasil, quando sofreu uma entorse no tornozelo direito, mas ajudou o time a ganhar por 2×0 da Sérvia. E a ausência foi sentida pelo público.

O craque do PSG é ovacionado sempre que sua imagem aparece nos telões dos Estádios. Inclusive, quando surgiu com uniforme de treino na partida diante de Camarões, quando a Seleção perdeu por 1×0.

A camisa da Seleção com o seu nome às costas deve ser a mais usada pelos torcedores locais. Uma simples volta pelos estádios em jogos do Brasil dá para ver o qual é forte o a presença dos fãs.

Depois de ver os colegas de clube e concorrentes a craque da Copa, Messi e Mbappé brilharem nas Oitavas e na fase de grupos, Neymar, que sempre sonhou em ser o melhor do mundo, vai precisar deixar de lado as dores pelo tornozelo (que ainda não está 100%) para mostrar todo o seu talento.

Há uma legião de fãs à espera de seus dribles e gols e uma outra de críticos só esperando para ver o que ele vai aprontar com a Seleção. Após se machucar em 2014 e não impedir o 7×1 e de chegar em 2018, na Rússia, sem estar 100%, talvez essa seja a última oportunidade para o camisa 10 do Brasil chegar ao topo numa Copa.

Por isso, o duelo de logo mais diante dos coreanos é cercado de muita expectativa para o atacante, que antes de chegar ao Qatar não carregava tanto peso como foi em 2018, inclusive, os mais apressados já diziam que o Brasil nem mais dependia dele.

No entanto, foram precisos só 2 jogos para provar que, sem Neymar, a Seleção mantém a dependência por ele. Assim, hoje, o melhor jogador do Brasil terá outra oportunidade para comprovar não só idolatria dos fãs, mas o motivo de ser a referência do elenco nacional.