
O Tribunal de Justiça do Estado anulou a eleição da Diretoria Executiva do Ceará, que aconteceu em 15 de dezembro de 2021 e consequentemente reelegeu o presidente Robinson de Castro para o 3º mandato.
A ação foi feita pelo candidato da oposição Paulo Vasconcelos, um dia após o pleito. Em março do ano passado, a Justiça já havia anulado de forma provisória, mas o clube conseguiu uma liminar e o mandato de Robinson ficou sub judice.
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Com a anulação do pleito, toda a chapa composta por Robinson de Castro (Presidente), Humberto Aragão (1º vice) e Carlos Moraes (2º vice) foi destituída. Dessa forma, será necessário convocar novas eleições.
Robinson e Aragão, contudo, já haviam renunciados. No entanto, Carlos Moraes permaneceu, mas com a decisão também está fora. Assim, quem deve assumir o comando do clube alvinegro é o atual Presidente do Conselho Deliberativo, José Barreto Filho.
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O Blog apurou que o Ceará ainda não foi notificado pela Justiça e que só vai se pronunciar com a decisão em mãos. Para alguns juristas ouvidos pelo Blog, ainda não dá para cravar como será a eleição.
Vale lembrar que está em curso um pleito agendado para o próximo dia 29 de março. Inclusive, com 2 chapas inscritas “Vozão de Todos”, comandada pelo atual diretor financeiro, João Paulo, e “Reconstrução do Gigante”, comandada pelo empresário Gabriel Ponte.
Por isso, é necessário o pronunciamento do Conselho Deliberativo para definir qual será o procedimento daqui em diante.
O Blog ouviu ainda que há um descontentamento de vários alvinegros com a posição da atual gestão do clube, lideradas por Carlos Moraes e João Paulo. Há falta de diálogo e não há espaço para o debate e inclusão de todos os grupos alvinegros (opositores ou não).
