Torcida coral durante jogo no PV. Foto: Lenilson Santos/FAC

Em um longo artigo em seu site “Almanaque do Ferrão”, o conselheiro do Ferroviário, historiador, escritor e empresário Evandro Ferreira relata bastidores da suposta venda do clube coral para um grupo de investidores portugueses.

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Ainda bem que alguém com lucidez entendeu que, antes de fazer qualquer negócio com aventureiros, ou como o próprio Evandro ouviu e escreveu “Encantadores de Serpentes”, o Ferroviário contratou uma empresa séria e competente para auxiliar o clube na aquisição de investimentos via Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Claro que antes de qualquer negócio ser concretizado ou até mesmo apalavrado, vai ser necessário a aprovação dos sócios e conselheiros do clube.

No entanto, é salutar que os atuais dirigentes do Ferroviário não vendam o a agremiação a qualquer “empresário” que aproveite o momento ruim e de dificuldades financeiras para pagar uma ninharia e ainda prometer mundos e fundos sem ter.

É necessário ter paciência e principalmente inteligência para negociar e não errar na venda de um clube quase centenário e que já revelou os principais jogadores do Estado: Jardel e Iarley para ficar nos 2 maiores vencedores do futebol cearense em todos os tempos.

Qualquer pessoa ligada ao meio sabe que o Ferrão tem em sua categoria de base um dos maiores ativos e principal fonte de renda para não precisar ser vendido a preço de banana.

Que a SAF é uma alternativa, muitos falam que é uma necessidade, sem problema, acredito que seja um caminho sem volta para muitos no futebol brasileiro, que o Ferroviário escolha bem seu futuro comprador e principalmente seu futuro dono para não se tornar uma SAF sem futuro.