
Entendo o sentimento de revolta de muitos torcedores, inclusive jornalistas, dirigentes e ex-atletas de que o VAR não funciona no futebol brasileiro e por isso deveria ser extinto.
No entanto, creio que acabar com a tecnologia no Brasil não ajudaria em nada, pelo contrário, prejudicaria ainda mais. Até porque quem comandaria os jogos seriam os mesmos que estão no campo ou nas salas do VAR.
Agora, claro que não existe apenas uma solução, pedir uma varinha mágica aos europeus para resolver todos os problemas. É necessário, antes de tudo, investimento pesado em tecnologia e profissionalismo.
Só que isso requer 2 itens que clubes e federações não estão muito afim: dinheiro e trabalhar.
Os dirigentes querem tudo de mão beijada, já no ponto, mas coçar os bolsos e agir para fomentar e melhorar a arbitragem não aparece 1.
Sem contar que estão todos no mesmo barco, ou seja, o benefício seria para todos, inclusive até para as séries C e D, mas como sempre gosto de frisar, existe o mundo ideal e o mundo real.
O mundo ideal é o que a gente sonha, o que a gente deseja e quer, com mudanças com melhorias para todos, com o futebol brasileiro evoluindo em todas as esferas.
Já o mundo real é o que há, onde só o interesse clubístico, em que prevalece o desejo dos maiores e o resto que se exploda.
Por isso, está na hora de alguém tomar à frente da arbitragem, mas também falta coragem. Algo que não é para qualquer um. Que o diga como foi a eleição para a Presidente da CBF.
