Renato Paiva estreou no comando do Fortaleza em 19 de julho, no empate por 1×1 contra o Bahia, pelo Brasileirão. Até aqui, são 8 partidas, com apenas 1 vitória, 4 derrotas e 3 empates.

O Laion acabou eliminado da Libertadores para o Vélez nas Oitavas de Final e pelo Campeonato Brasileiro somou 5 pontos e se manteve na penúltima posição.

Não bastasse a falta de resultados positivos, o treinador português sofre com atuações ruins do time e ainda padece com jogadores lesionados: os titulares Matheus Pereira e Kuscevic foram as principais vítimas.

No entanto, Paiva pediu reforços. Chegaram 4, mas apenas 1 estreou, o goleiro Helton Leite, enquanto 2 devem jogar em breve o volante Pierre e o meio-campista Pablo Roberto, e o outro (Gusmán) nem sequer foi anunciado, devido a uma uma sequência de equívocos da diretoria.

O Fortaleza acertou tudo com o Torpedo Moscou a contratação do colombiano Yeison Gusmám, mas parece que faltou combinar com o meia Luquinhas, que seria envolvido na negociação. Uma troca entre os 2 clubes.

O problema é que Luquinhas e Torpedo não se acertaram (até agora) e a negociação se arrasta por quase 20 dias, o que deixou Paiva sem Gusmán na Libertadores e pelo jeito mais alguns jogos do Brasileirão. O atleta segue no Pici treinando com o elenco.

Pra completar o combo, o treinador tricolor anunciou nessa quinta-feira mudanças no elenco. Prometeu “emagrecer o grupo”, por contar com muitos atletas (34 no total) com apenas 1 competição a disputar.

Só que Paiva não anunciou o nome dos jogadores, que seriam afastados. Então, os nome foram vazados: o atacante Deyverson, o goleiro Magrão e os volantes Rodrigo, Martinez e Zé Welison.

O curioso é que Deyverson foi titular em 7 dos 8 jogos em que Renato Paiva comandou o Fortaleza, inclusive o treinador fez questão de elogiar o atacante em algumas coletivas, dizendo que quando estava em outro clube quis contratá-lo.

O problema é que o Fortaleza demorou demais para fazer mudanças drásticas no elenco. E a saída de 5 jogadores ainda é pouco pela irrisória produtividade que foi executada até aqui.

Só para se ter uma ideia, mesmo que o Laion vença o Mirassol domingo que vem, no Castelão, vai permanecer na penúltima posição.

Ou seja, é uma crise que parece não ter fim.