Em outra atuação decepcionante dentro de casa, mesmo com 1 jogador a mais durante 60 minutos, o Fortaleza voltou a perder por 2×0 dessa vez para o Vasco, diante de 27 mil torcedores na Arena Castelão.
A derrota para os cruzmaltinos escancarou novamente a incompetência do Tricolor, que se depender apenas do futebol já está rebaixado. Claro que matematicamente ainda é possível, mas aí somente um milagre pode evitar a queda à Série B.
Afinal, faltam 11 jogos, 4 apenas dentro de casa, onde o Fortaleza é o 2º pior mandante, e 7 longe do seu torcedor, onde é o 4º pior visitante com somente 1 vitória.
Muito mais do que a matemática, esperança ou o sonhado milagre, o Laion padece dentro e fora de campo. Das contratações decepcionantes e equivocadas aos badalados remanescentes da temporada passada, o elenco acumula o fardo da incompetência junto à diretoria.
E a dura sequência pela frente com Cruzeiro (F), Flamengo (C), Santos (F) e Ceará (F) pode acarretar consequências ainda mais devastadoras.
Aliás, a derrota para o Vasco só comprova o receio dessas consequências. Porque não há tática que possa explicar a equipe de Martin Palermo enfrentar um adversário com 10 jogadores desde os 40min do 1º tempo, não conseguir fazer 1 gol e ainda sofrer 2.
Pra completar, alguns atletas, que já não têm lá qualidade técnica avantajada e muito menos prestígio, resolveram brigar após o final da partida e foram expulsos como o zagueiro Kuscevic e o volante Pablo Roberto.
Sem contar que durante o jogo, Adam Bareiro também levou o vermelho nos acréscimos, e Gáston Ávila e Deyverson levaram o 3º amarelo e também estão fora do duelo diante do Cruzeiro. Ou seja, quando não há ajuda, parece que alguns ainda se esforçam para atrapalhar.
No meio de tanta incompetência, o Fortaleza ainda conta com muita falta de sorte. O atacante Moisés, maior contratação da história do clube, ficou 6 meses fora dos gramados se recuperando de uma lesão muscular, causada pelo atacante Deyverson.
E ontem, o goleiro João Ricardo passou por uma cirurgia no ombro e está fora da temporada. Vale lembrar que em julho, o camisa 1 tricolor havia passado por outra cirurgia, devido a uma fratura no quinto dedo da mão esquerda.
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