Mosaico com Vojvoda e família na Arena Castelão. Foto: Mateus Lotif/FEC

Não bastasse todo o cenário desesperador de não conseguir escapar do Z4 e de enfrentar um concorrente direto na luta contra a queda, o duelo do Fortaleza contra o Santos ainda traz contornos sentimentais de saudade, nostalgia e revanche.

1º, porque o Fortaleza vai enfrentar pela primeira vez seu ex-treinador. Aliás, Vojvoda não é apenas um ex-treinador, é o maior da história do clube leonino.

As 5 temporadas em que comandou o Tricolor levaram Vojvoda ao topo do Panteão com títulos inesquecíveis, conquistas memoráveis e uma idolatria pouco vista em mais de 100 anos de Fortaleza Esporte Clube.

Agora, o argentino, que foi demitido em julho por não conseguir fazer o Laion melhorar na tabela de classificação, é adversário e tem a árdua missão de vencer o jogo e empurrar o Fortaleza ainda mais para baixo.

O outro componente é uma forte e terrível lembrança para os paulistas. Há 2 anos, o Fortaleza, de Vojvoda, impôs uma derrota por 2×1, na Vila Belmiro, que rebaixou o Santos à Série B pela primeira vez na história.

A mácula é enorme, até porque o Santos dependia apenas de si naquele jogo para escapar, e Fortaleza não precisava da vitória para conquistar objetivo algum, se não bastasse, Campeonato foi batizado de “Brasileirão Rei”, o primeiro após a morte do Rei Pelé.

Assim, o Fortaleza (18º – 27 pontos), contra o Santos (16º – 32 pontos) primeiro time fora da zona do rebaixamento, encara esse duelo neste sábado, às 16h, na Vila Belmiro, pela 31ª rodada do Brasileirão, como uma verdadeira final antecipada.