Os amistosos contra Senegal e Tunísia mostraram o lado bom e ruim da Seleção Brasileira. De uma equipe forte ofensivamente, com intensidade, velocidade e talentosa, para um time desconcentrado, disperso e sem criatividade.

Carlo Ancelotti encerra a temporada 2025 com algumas certezas, Estevão vive um ótimo momento, Militão pode jogar na lateral e Raphinha tem vaga entre os titulares. Mas também há várias preocupações. Afinal, a Seleção não tem laterais de confiança, o meio-campo não se sustenta e o ataque vive de lampejos.

Claro que ainda há tempo para corrigir, até porque haverá bons amistosos contra França e Croácia. Só que amistoso é uma faca de 2 gumes. Pode te levar ao céu, mas pode também de deixar no inferno.

Como foi o caso da vitória contra o Senegal, que parecia que o Brasil era a melhor seleção do mundo, mas 3 dias depois, no empate contra a Tunísia, parecia uma seleção fadada ao fracasso.

O treinador italiano, que parece estar bem seguro em suas convicções, também tem dúvidas e isso reflete dentro de campo, ainda mais quando exige que Paquetá bata o pênalti contra a Tunísia, enquanto Estevão não bate, e vê a cobrança ser desperdiçada.

O mais importante é que há tempo, mas eu só espero que Carlo, um dos melhores e maiores treinadores da história, consiga entender a diferença entre clube e seleção e principalmente que saiba distinguir convicção de teimosia.