O Campeonato Brasileiro está chegando ao final e alguns clubes já começam a fazer o balanço financeiro. Pelos lados do futebol cearense, conhecido internacionalmente pela paixão do torcedor, a ausência de público é lamentada em todos os aspectos.

Dentro de campo, a força de alvinegros e tricolores lá das arquibancadas incentiva (respectivamente) a Ceará e Fortaleza para superar os adversários e conquistar os três pontos. Fora das quatro linhas, em 2019, por exemplo, os dois maiores clubes do Estado arrecadaram mais de R$ 22 milhões com venda de bilheteria.

Por outro lado, nesta temporada, com a pandemia, o público foi proibido nos Estádios e não só dentro de campo fez falta, fora fez um grande estrago.

De acordo com os borderôs das partidas, publicados no site da CBF, em 18 jogos como mandante, Ceará e Fortaleza acumularam um prejuízo de R$ 2,3 milhões. No Alvinegro, a conta negativa foi de R$ 1,2 milhão. Enquanto no Tricolor, o valor passou de R$ 1,1 milhão.

O prejuízo só não foi ainda maior, porque a partir de 31 de outubro, na partida diante do Fluminense, o Fortaleza não pagou mais a taxa de aluguel do Castelão (R$ 20 mil por jogo). Enquanto o Ceará só deixou de pagar o aluguel em dezembro, a partir do duelo contra o Atlético/GO.

Ainda falta um jogo em casa, como mandante. O Fortaleza enfrenta o Bahia, no próximo sábado, 21h, no Castelão, para confirmar a presença na Série A em 2021. Já o Ceará encerra a competição diante do Botafogo, na outra quarta-feira, dia 24, também na Arena Castelão. Para tristeza de ambos, serão dois jogos de mais prejuízos.

📸 Pedro Chaves/FCF