Quem vai a qualquer estádio de futebol sabe que uma das características marcantes é a venda de produtos, alimentos e bebidas no entorno da praça esportiva. Nas arenas cearense, então, cervejinha, cachaça, cai duro (pão com carne), espetinho, camisas e bandeiras dos times são algo inerente a uma partida de futebol, seja no PV, Castelão, Junco ou Romeirão.

E é essa peculiaridade local é um dos fatores que está preocupando as autoridades a aprovarem o tão aguardado protocolo de segurança sanitária de retorno do público aos estádios cearenses. Há dois dias de Fortaleza x Atlético/GO, pelo Brasileirão, a Secretária de Saúde do Estado ainda não aprovou.

O Blog ouviu fontes, que participaram das reuniões envolvendo clubes, federação, representantes do Ministério Público Estadual e Federal e também das secretarias de saúde e esporte do Estado, e alguns confirmaram que o receio de aglomerações no entorno do Castelão é um dos pontos a serem resolvidos.

Por isso, quando o evento teste for autorizado, um dos principais pedidos dos clubes é para que os torcedores evitem ficar do lado de fora para evitar aglomerações e entrem logo no Castelão. Além disso, os órgãos de fiscalização da Prefeitura também devem combater a prática do comércio ambulante.

Se não bastasse esse “pequeno problema”, há ainda outro relacionado aos clubes envolvidos, que deverão fiscalizar e monitorar os participantes residentes em Fortaleza, pelo período de 14 dias, que forem aos jogos. Algo que está sendo debatido com a SESA para entender como será esse monitoramento.

📸JL Rosa/Arquivo/Diário do Nordeste