Foi uma partida sofrível. Essa é que é a verdade. Pouco se criou, pouco se produziu e pouco se jogou. Fortaleza 0x0 Atlético/MG, mesmo com mais de 43 mil pessoas na noite dessa segunda-feira, frustrou quem esteve na Arena Castelão e quem viu pela TV.
Os astros do atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, que estava desfalcado do seu principal nome, o atacante Hulk, nem de longe lembraram que são considerados um dos melhores, mais fortes e mais ricos elencos do País.
Enquanto o a equipe tricolor parece que entrou muito mais pensando num empate do que na vitória. O ataque não funcionou, o meio-campo pareceu impedido de armar jogadas e a defesa, talvez, foi o ponto forte ao não deixar passar nada.
O duelo, que tinha tudo para ser como os anteriores, cheio de gols e ótimas jogadas, se arrastou durante o 1º e 2º tempo. Talvez, no finalzinho, quando houve várias mudanças, por parte dos 2 treinadores, apareceu um lampejo, por parte dos mineiros, que acabaram parando em Fernando Miguel.
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O Fortaleza, por exemplo, só finalizou 2 vezes, durante os 90 minutos e sem aquele susto, sem pressionar ou dar trabalho ao adversário. O Galo até que teve mais iniciativa, mas o sistema defensivo leonino soube anular e quando falhou, os atacantes mineiros mostraram incompetência.
O resultado não foi injusto e pareceu não ter desagradado a nenhum dos dois times. Para quem imaginava uma grande partida, a sensação é de um jogo para ser esquecido.
Talvez, o único saldo positivo da partida foi o recorde batido de 1 milhão de torcedores do Fortaleza presentes no Castelão nesta temporada 2022.
Agora, com 7 partidas sem derrotas, é manter o foco para enfrentar o Coritiba, quinta-feira que vem, 19h, também no Castelão.