Foto: Fausto Filho/Ceará SC

Nem quando faz uma boa partida o Ceará consegue o tão sonhado resultado positivo. Diante do Internacional, na noite passada, em pleno Beira-Rio, a equipe alvinegra recheada de desfalques e com um time cheio de novidades deu trabalho para o vice-líder do Brasileirão.

Mesmo sem 7 jogadores, incluindo 5 titulares (Messias, Richard, Richardson Jô e Mendoza), o Ceará fez um ótimo 1º tempo, abriu o placar logo no início com Lima, de pênalti, e poderia ter feito até ampliado com Bruno Pacheco, Vina e Nino Paraíba.

Ao abandonar o esquema 3-5-2 e adotar o 4-4-2, Lucho deu mais consistência ao time no meio e com Diego Rigonato, Sobral, Geovane e Lima, os laterais tiveram mais espaço pra atacar e deram um nó tático na equipe colorada, que não soube o que fazer para passar pelo ferrolho alvinegro.

Só que na etapa final, o Ceará recuou bastante, aceitou a pressão do Inter e novamente esperava um lampejo de algum atleta para chegar ao 2º gol. Aí, quando Rigonato saiu para a entrada de Victor Luís, o time pareceu ter sentido.

A zaga falhou e os gaúchos empataram com Edenilson. A virada parecia ser questão de tempo, a bola não ficava com o Ceará e em um pênalti marcado com a ajuda do VAR, Alan Patrick fez o 2º dos colorados.

Péssimo resultado, mesmo com uma atuação (na média) razoável. E o drama de cair para a zona de rebaixamento persiste. Se o Atlético/GO ao menos empatar com o São Paulo nesta noite no Morumbi, ou o Cuiabá vencer o Avaí, na Arena Pantanal, o Vovô entra no Z4.