Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Cheguei à sede da CBF por volta das 10h30 e na entrada principal vários seguranças. Ao passar do portão principal, que é preciso alguém lá de dentro liberar, uma moça conferia se o nome do jornalista estava na lista e entregava uma pulseira com o número da cadeira e da fileira onde sentaria durante a convocação.

No saguão, na entrada, vários jornalistas, cinegrafistas, pessoal de apoio, seguranças e as equipes de TV da ESPN, Sportv e Globo já trabalhando com entradas ao vivo. Muitos radialistas e influencers digitais também com fones, microfones, câmeras e tripés rodando pelo saguão.

Ao todo, a convocação reuniu mais de 200 profissionais. No auditório, 110 lugares preenchidos, além de dezenas de cinegrafistas em pé e fotógrafos posicionados em cadeiras estrategicamente diferentes das demais.

Um pequeno buffet, mas bastante abundante, foi colocado à disposição de todos no melhor estilo de um café da manhã desses de hotel 5 estrelas. Ex-jogadores como Roger (da TV Globo) e Zinho (da ESPN), quando tinham uma pausa, eram os mais requisitados para entrevistas de companheiros de imprensa.

Faltando pouco mais de 40 minutos para o início da convocação, algo em torno de 12h15, o som dos microfones no auditório começou a ser testado, com a turma das tvs caprichando e calibrando as câmeras de captação de imagens. Eu contei no olhômetro mais de 15.

Por volta das 12h30, a assessoria da CBF pediu para todos os jornalistas credenciados e que estavam com a pulseira já procurassem seus respectivos lugares. Foi avisado ainda que um funcionário passaria com uma urna e um cartela para os profissionais destacarem o papel e depositarem na caixa. Haveria o sorteio de 10 camisas oficiais da Seleção. O que animou demais o ambiente.

Faltando 10 minutos para a convocação, autoridades, patrocinadores e convidados da CBF começaram a buscar os respectivos lugares. As 4 primeiras filas eram para eles. Enquanto que a partir da 5ª fila de cadeiras era para os jornalistas.

O assessor da Seleção Brasileira e apresentador da evento, Vinicius Rodrigues, foi ao púlpito para dar os tradicionais avisos de como seria o roteiro, quem falaria primeiro, os pedidos para desligarem o celular e ninguém fazer mais de 1 pergunta.

Depois da entrada do Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, Tite e a comissão técnica entraram juntos. Em seguida, Vinícius fez uma rápida pergunta à turma de apoio para saber se já estava tudo ok e o evento começou.

Logo após o anúncio, houve um intervalo de 3 minutos em que funcionários do aplicativo Zé Delivery, patrocinador da Seleção, entregou uma cópia da lista com os convocados assinada por Tite. O treinador também recebeu uma xícara de café e saboreou um pouco, enquanto não começava a coletiva.

Depois, claro, durante a entrevista, teve jornalista falando mais alto do que o normal, risadas, palmas, microfone que não estava ligado e um barulho impressionante das máquinas fotográficas a cada levantada de mão ou gesto fora do comum de Tite. Aliás, creio que o único momento de total silêncio e espanto da maioria foi quando o nome de Daniel Alves saiu.

Ao terminar a coletiva, o sorteio das camisas, infelizmente não ganhei, e em seguida o avanço de todos para cima do palco. Quem não conseguiu chegar (como eu), foi para o lado de fora esperar Tite e a comissão técnica sair.

Os auxiliares Cléber Xavier, Matheus Bachi e César Sampaio, mais o médico Rodrigo Lasmar e o preparador físico Fábio Mahseredjian concederam entrevistas na zona mista. Por várias vezes, os assessores da CBF, já com mais de 20 minutos de bate-papo, tentaram encerrar, mas enquanto um repórter saía de perto, apareciam outros 5 para fazerem perguntas.

Tudo de forma organizada, é bom que se deixe bem claro, e creio que quem teve paciência conseguiu falar com todos os auxiliares da comissão técnica. O ambiente era de muita integração, respeito ao trabalho dos colegas e principalmente de muitas câmeras, celulares e microfones ligados.

Na saída do auditório, Tite ao lado do presidente Ednaldo Rodrigues, passou pelo meio da “muvuca” cumprimentou a todos e seguiram para os elevadores. Inclusive, o mandatário da CBF ainda respondeu algumas perguntas de quem chegava perto para questioná-lo.

Depois do fim das entrevistas na zona mista, enfim, foi encerrado os trabalhos de praticamente todos os profissionais e começou aquele momento de desligar e juntar os equipamentos. Alguns profissionais ainda ficaram fazendo alguns flashes ao vivo, ou gravando passagem para programas da noite.

A convocação da Seleção Brasileira foi um evento gigante e proporcional à sua importância. Pra mim, foi um privilégio e uma honra vivenciar, participar, fazer pergunta e estar no meio de tantas pessoas e profissionais da mais alta qualidade da imprensa nacional.

Agora, é esperar a Copa do Mundo. Dia 21 começa o trabalho direto de Doha. Que seja tão gratificante e recheado de muito profissionalismo para levar a melhor informação a você que acompanha este Blog.