
O crescimento do futebol cearense nos últimos 10 anos é evidente dentro e fora do campo. A Arena Castelão virou estádio de Copa, o PV recebeu jogos da Seleção Brasileira Feminina e o badalado amistoso Brasil x Itália de 1994 e a Arena Romeirão é uma das mais modernas do Interior do País.
Dentro de campo, o que se vê são títulos e muitas conquistas. 2 títulos da Série D do Brasileiro, 1 da Série B do Brasileiro, 1 Brasileiro Feminino, 1 Brasileiro de Aspirantes, 4 Copas do Nordeste, acessos à elite nacional e a tão sonhada e inédita participação na Libertadores, a maior competição de clubes do continente.
Esses e muitos outros fatores tiraram o futebol cearense do 11º lugar no ranking da CBF em 2010 para o 6º lugar em 2022. A entidade nacional divulgou a lista com a tabela de classificação das federações. E a FCF manteve-se à melhor do Norte/Nordeste/Centro-Oeste, ultrapassou a catarinense e chegou ao G6.
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E olhe que Ferroviário e Atlético foram rebaixados à Série D e o Ceará à Série B. Por outro lado, o sucesso cearense com o Fortaleza no Brasileirão, que garantiu pelo 2º ano consecutivo vaga na Libertadores, mostram que a cada ano é possível ratificar a ascensão alencarina.
Só para se ter uma ideia, em 2023, serão 8 clubes disputando o Campeonato Brasileiro. 4 participando da Copa do Nordeste, 5 na Copa do Brasil, em todos os certames nacionais da Base há pelo menos 1 cearense atuando e na Copa São Paulo, maior competição de base do País, pela 1ª vez, o futebol cearense terá 4 representantes.
Se não bastasse, os torcedores levaram Fortaleza e Ceará ao 4º e 5º lugar (respectivamente) em média de público na Série A. Ambos, inclusive, foram exaltados pela Conmebol com as lidas festas proporcionadas na Arena Castelão durante as espetaculares campanhas da Libertadores e Sul-Americana.

Há ainda muito por fazer, inclusive no Brasil, mas seria difícil alguém imaginar durante a Copa do Mundo de 2010 que no Mundial de 2022 a Federação e os clubes cearense dessem um salto tão qualitativo dentro e fora do campo.