
O Brasil chega às Oitavas de Final para encarar a Coreia do Sul, nesta segunda-feira, 5, às 16h (horário cearense, 22h, horário de Doha), no Estádio 974 com 3 jogadores com 1 cartão amarelo. Pelo regulamento da Fifa quem levar o 2º está fora das Quartas (obviamente, se avançar na competição).
O zagueiro/lateral Éder Militão e os meio-campistas Fred e Bruno Guimarães são os pendurados do da equipe brasileira. E apesar de não ter divulgado a escalação, é provável que o técnico Tite escale 1 ou até 2 deles entre os titulares diante dos coreanos.
Com a lesão de Alex Sandro, Danilo, já recuperado de um entorse, deve ser deslocado para a lateral-esquerda. Assim Militão volta a atuar na direita, como aconteceu na vitória contra a Suíça. Enquanto Fred, que na ausência de Neymar deu mais consistência ao meio, pode entrar na vaga de Paquetá.
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Independentemente da titularidade ou não (já que é possível receber advertência até no banco de reservas), é bom não receber o amarelo. A regra é clara: a quantidade de cartões passa da fase de grupos para a fase eliminatória.
Ou seja, os cartões amarelos tomados na 1ª Fase contam para fins de acúmulo durante a Copa nas oitavas e nas quartas de final. Somente na semifinal é que os cartões são zerados.
O objetivo é que o atleta que disputar a semifinal não fique fora da final por levar uma advertência. O curioso é que essa regra só foi implantada a partir de 2002, depois que o atacante Michael Ballack levou o amarelo na semifinal diante da Coreia do Sul e não não jogou a final contra o Brasil. O alemão era um dos destaques do time germânico naquele mundial.
Em 1990, o atacante Claudio Caniggia, carrasco do Brasil nas oitavas de final e destaque da Seleção Argentina, levou o 2º amarelo na semifinal contra a Itália e não enfrentou a Alemanha na decisão.
No ranking da Fifa, até a última Copa, as seleções com mais cartões recebidos são a Alemanha com 122, enquanto a Argentina é a 2ª com 112 e o Brasil 3º com 98 amarelos.