Depois de vencer bem na estreia, passar pela Suíça, mas padecer diante de Camarões, ou seja, começou a 80 mas terminou a 8 na 1ª fase, o favoritismo da Seleção Brasileira foi colocado em xeque. Ou vence e convence em cima da Coreia do Sul, ou vai seguir sob dúvidas, críticas e desconfiança.

Afinal, sem saber se poderia contar com Neymar e com improvisações nas laterais, o Brasil parecia viver pesadelo para enfrentar os coreanos. Só que tudo mudou em apenas 30 minutos de bola rolando.

A Seleção impôs um ritmo alucinante e conquistou a vaga para as quartas de final logo no 1º tempo, quando abriu 4×0 com Vinicius Júnior, Neymar, Richarlison e Lucas Paquetá. E olhe que poderia até ser mais, se houve mais seriedade dos comandados de Tite.

O ataque foi avassalador, o meio criativo e intenso e a defesa mostrou porque é uma das melhores, ainda com o goleiro Alisson, que não havia aparecido e quando foi exigido confirmou o motivo de ser um dos melhores do mundo. O gol sofrido foi muito mais por talento do coreano Paik Seung-ho.

Com exceção de Raphinha, que ainda vacila nas finalizações, mas consegue ser taticamente e defensivamente quase que perfeito, todo o restante dos jogadores fez uma partida acima da média. O que só comprova a força da Seleção.

Agora, da mesma forma em que foi massacrada por perder para Camarões, é preciso reconhecer que o Brasil voltou a ser o favorito do início da Copa. Assim como França e Argentina, que também sofreram derrotas inesperadas contra Tunísia e Arábia Saudita.

O Brasil venceu e convenceu. Claro que a Croácia não é a Coreia do Sul, mas o Brasil também não é mesmo, pelo contrário. Parece que agora está mais forte do que no início. Empolgado e embalado.