
Nunca antes uma Copa do Mundo havia sido feita no Oriente Médio, em um País árabe. E o Qatar não decepcionou. Ou melhor, vai ser difícil algum outro local realizar o maior evento esportivo do Planeta da forma como foi. Pra começar sem viagem de avião e sem trocas de hotéis.
8 estádios construídos no padrão Fifa, 7 deles com climatização na temperatura de 23 graus. 4 jogos por dia, organização sincronizada e perfeita dos horários, sistema de metrô moderno e impecável, aeroporto gigante que recebeu quase 2 milhões de visitantes.
Como jornalista, eu realmente fiquei impressionado e encantado com o que vi. Já havia ido à Rússia, que foi uma excelente Copa, mas nunca tinha visto nada parecido. Tudo isso em 28 dias de mundial.

Transporte, alimentação, hospedagem, trânsito, funcionários… Do lanche servido aos jornalistas, passando pelo suntuoso centro de mídia, ao local para transmitir as partidas. Não deu pra reclamar de nada.
Para se ter noção da grandeza, imagine a região metropolitana de Fortaleza. Na capital cearense foram construídos 5 estádios e outros 3 em Caucaia, Horizonte e Maracanaú. O Qatar conseguiu realizar uma Copa do Mundo assim. Com 4 jogos realizados por dia durante 2 semanas.
A Fan Fest conseguiu incrivelmente reunir por evento cerca de 100 mil pessoas dos 32 países. Para completar, foram construídos ou transformados 32 centros de treinamentos, atendendo ao padrão e peculiaridade pedido pelas 32 seleções.
A partida entre Argentina e França foi a maior final de todos os tempos. E o título dos hermanos com Messi sendo consagrado foi a cereja do bolo para o Qatar poder comprovar o que ninguém (por muito tempo) fará.