Em entrevista à Rádio O Povo/CBN, nesta sexta-feira, o atual diretor de futebol do Ceará, Albeci Júnior, esclareceu vários pontos sobre a situação do clube alvinegro.

O dirigente falou que não fechou o elenco, explicou a situação do volante Richard, que não se apresentou, do meia Vina, os critérios para as contratações, sobre o presidente Robinson de Castro, entre outros tópicos. Confira abaixo:

Vina
É um jogador que a gente conversou bastante com ele. Sabe a situação do clube. A gente entende a situação do atleta. Mas é um atleta que demonstrou interesse de jogar pelo clube. A consideração, o respeito e carinho que ele tem pelo clube, ele demonstrou na conversa. É um atleta que está se dedicando ao máximo nos treinamentos. Estreou. E hoje o Vina é um atleta do clube. Agora, a gente sabe que no mundo do futebol, no mercado financeiro, tudo pode acontecer. Eu não posso garantir que o Vina vai ficar até o final do ano. Nem o atleta pode garantir isso. Porque pode chegar um clube de fora e que chegue com alguma situação financeira e faz o pagamento e vai levar o atleta. Mas hoje o Vina é um atleta do clube.

Richard
Ele realmente não se apresentou. Não deu nenhuma justificativa. Mas por outro lado, o empresário dele falou com a gente. Pelo que soube, pelas conversas internas da gente tem, que ele estaria procurando um clube e já estaria bem avançada. Diante disso, a gente procurou não se envolver nessa reformulação do elenco. Digo nós, eu, Juliano e comissão técnica. Até porque já tinha sido passado que era um atleta que 99% a gente não iria contar, por conta da questão financeira. Então, é um jogador que está a cargo da presidência resolver a situação.

Hygor
A gente acompanhou, observa, mas hoje ele é um atleta da Ferroviária. Então, eu não posso falar, sobre nenhuma negociação até porque ele é um atleta da Ferroviária no momento.

Centroavante
A gente trouxe o Vítor Gabriel, que um jogador que vem da base do Flamengo, participou da temporada passada no Juventude na Série A. Um jogador que vem pegando uma certa bagagem, jogador novo e que, assim, a gente confia do Vitor Gabriel, mas ele não deixa de ser uma aposta. Trouxemos também o Luvannor, que no começo da sua carreira sempre conseguiu trabalhar pelos lados, gostava de trabalhar pelos lados, mas trabalha também como 9. Então, hoje a gente tá avaliando o elenco, é um começo de temporada. Então, é claro que a gente não tá com elenco fechado. Só que a gente precisa observar e o que a gente precisa potencializar o que a gente tem no elenco. Para diante do que a gente observar, aí sim, a gente seguir pontualmente dentro do mercado e trazer jogador que venha para somar e ajudar.

Critérios para contratação
O critério que a gente está utilizando, que a gente traçou essas metas, foi quando nós fomos começar as nossas contratações. E diante das competições que a gente vai participar esse ano, são competições que ele precisa de atletas de muita força. Atletas que tenham uma virilidade maior com relação à velocidade de estatura que é uma competição que ela tem muito de bola parada. Então, essas são algumas das características que a gente vem pontuando para poder contratar para essa temporada. E diante disso, a gente foi buscar jogadores com experiência na própria competição que a gente vai participar. Jogadores que tiveram acesso como o próprio Luvannor, Chai, Janderson são todos jogadores que já têm experiência na competição e experiência de acesso sem contar com a nossa comissão, que também já tem experiência de acesso também na competição que a gente vai participar.

Robinson de Castro
Hoje, o presidente, claro, sabe de tudo que está transcorrendo dentro do clube, mas em termos de contratação e de departamento de futebol, ele não está intervindo de maneira alguma. Ele está na parte financeira, trabalhando nos bastidores, mas todo tipo de contratação, a gente comunica o que está fazendo. Como dizemos por aqui, em termos de meter a colher, ele não está fazendo essa parte. Hoje, ele está naquela situação de confiar no trabalho nosso, meu e do Juliano (Camargo, executivo de futebol). Ele delegou essa função. Então, o que colocamos à mesa, ele está assinando em baixo.

Contrato de atletas, caso não consiga o acesso
A gente não trabalha com essa possibilidade de não conseguir o acesso ao final do ano. Diante disso, a gente precisa potencializar nas contratações que a gente está fazendo a nível de ser um atleta do clube. Para gente ter um atleta que possa ter um retorno financeiro. A gente acredita na evolução do atleta na parte de campo. E dentro disso conseguir o retorno. A maioria desses contratos que são de 2 anos, há um adendo que é a questão do acesso. Eles vão automaticamente caso a gente consiga o acesso. Então, são esses tipos de gatilho que a gente colocou no contrato.

Albeci também esclareceu sobre a situação do atacante Cléber, que foi pego em exame antidoping. O jogador contratou advogados para junto com o departamento jurídico do Ceará trabalharem em conjunto no julgamento, que ainda não foi marcado. O atleta está suspenso preventivamente e aguarda a data para se defender. Como não pode trabalhar no clube, Cléber contratou um personal e treina diariamente para voltar.

O dirigente ainda foi questionado sobre a situação do jovem atacante João Vitor, uma das joias da base do clube, mas que não se apresentou aos profissionais.

Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo: