
O volante Richardson já havia dito na última sexta-feira, em coletiva, que não dava para esperar do jogo alta competitividade. É verdade, contudo, que o tão aguardado calor não surgiu, mas houve outros fatores que estiveram presente no Morenão, na manhã deste domingo.
Pra começar, o Iguatu não teve o mesmo fôlego. Afinal, o Azulão jogou na última quinta-feira, em Santos, e só chegou em solo cearense na madrugada de ontem.
Além disso, o gramado do Estádio Morenão ficou prejudicado pelas chuvas que aconteceram em Iguatu. Poças d’águas e o campo pesado maltrataram a bola e o desempenho dos atletas.
Se não bastasse, o horário das 9h foi ruim para todos. O relógio biológico geralmente é programado para atividades físicas e não uma partida oficial e decisiva de Semifinal de Campeonato Cearense.
- Autor de golaço de bicicleta sentado pela semifinal do Cearense, Leonardo diz que foi “instinto de centroavante”; veja o lance
- Torcedores do Ceará não são autorizados a entrar no Estádio Morenão mesmo com ingresso na mão
- Oposição do Ceará se une e vai lançar chapa à presidência do clube com Gabriel Ponte e Nilo Saraiva
Assim, o jogo não teve uma apresentação que empolgasse. É verdade que os 45min iniciais não foram ruins, ainda mais com os 2 golaços. O 1º de Guilherme Castilho e o 2º de Leonardo Reis (sentado e de bicicleta). Creio que os gols salvaram a partida.
No 2º tempo, o ritmo claramente foi menor. Em todos os aspectos. A sensação é de que ambos estavam satisfeitos com o empate por 1×1. Afinal, o Ceará joga quarta-feira em Itu pela Copa do Brasil e não poderia perder nenhum jogador. Enquanto o Iguatu, cansado e desgastado pela viagem e pelo pouco tempo de descanso, a igualdade não era de todo mal.
Assim, está tudo em aberto para o próximo sábado, às 16h, na Arena Castelão. Quem vencer, avança às finais, em caso de empate, a disputa vai para os pênaltis.