
O América Futebol Clube informa que o lateral Nino Paraíba teve o contrato rescindido nesta segunda-feira. A decisão foi tomada pela direção do Clube que acatou o pedido de demissão do atleta.
Nino é citado na Operação Penalidade Máxima ao ser suspeito de ter recebido R$ 70 mil para levar cartão amarelo em 3 jogos da Série A do Brasileiro de 2022, quando defendia o Ceará.
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A diretoria do Ceará já entrou com um pedido ao Ministério Público de Goiás, que denunciou o esquema de manipulação de jogos, através de apostas esportivas, para tentar fazer parte do processo e saber se o clube foi prejudicado por tais atos ilícitos.
Entenda o Caso
Em reportagem publicada pelo portal Superesportes, de Minas Gerais, o lateral Nino Paraíba, quando atuava no Ceará em 2022, teria recebido R$ 70 mil para levar cartão amarelo nas partidas: Ceará 2×1 Santos (10/09), Ceará 0x2 São Paulo (18/09) e Ceará 1×1 Cuiabá (16/10) pela Série A do Brasileiro.
A reportagem informa ainda que o atleta teria usado a conta corrente da mãe para receber os valores do grupo de apostadores investigado pela Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás e investigada pela Justiça goiana.

Os documentos colhidos pelo portal mineiro indicam que a quadrilha mencionou pagamentos, que estariam associados a um acerto com o jogador. Os comprovantes mostram o nome de Maria José Souza Clementino. Um dos apostadores comenta que os depósitos são feitos diretamente para a mãe do atleta.
Foram identificados R$ 70 mil depositados para Maria José entre setembro e outubro de 2022. As transferências foram feitas por Camila Silva da Motta, esposa do líder da organização, Bruno Lopes, que seria a a operadora do financeiro. Nino Paraíba não está na lista de atletas denunciados pelo Ministério Público.