Ceará superou o Sport na decisão da Lampions League. Foto: Felipe Santos/CSC

Richard; Warley, Tiago Pagnussat, Luiz Otávio e Willian Formiga; Richardson, Arthur Rezende e Guilherme Castilho; Erick, Vitor Gabriel e Janderson. Essa foi a equipe do Ceará que entrou de titular nos 2 jogos da decisão da Copa do Nordeste contra o Sport.

O time alvinegro ganhou o 1º jogo, no Castelão, por 2×1, e em Recife perdeu por 1×0, mas venceu nos pênaltis e conquistou o tricampeonato da Lampions League.

De lá pra cá, o Ceará sofreu muitas modificações. A começar pelo treinador. Saiu Gustavo Morínigo, que comandou a equipe no 1º duelo, entrou Eduardo Barroca, que foi o técnico em Recife, mas também acabou demitido, e agora é Guto Ferreira que está à frente.

Daquela formação, apenas Warley e Luiz Otávio são titulares. Richard se machucou e perdeu a posição para Bruno Ferreira, Arthur Rezende e Vitor Gabriel foram embora. Enquanto o restante virou reserva, inclusive o destaque do elenco na temporada, o atacante Erick.

Já Guilherme Castilho, contratação mais cara da história do clube, nem sequer foi relacionado para o jogo contra a Ponte Preta na noite passada.

A diretoria alvinegra foi ao mercado e contratou o lateral-esquerdo Paulo Victor, o volante Breno e os atacantes Saulo Mineiro, Barletta e Guilherme Bissoli. Todos foram titulares diante da Ponte. Enquanto Jean Carlos e David Ricardo, que eram reservas na Copa do Nordeste, ganharam a posição.

Mesmo assim, o Ceará não consegue engrenar na Série B do Brasileiro. Está em 10º lugar (com risco de cair para o 12º) com 34 pontos, a 8 do G4, e em nenhum momento na competição ficou entre os 4 primeiros.

Guto e até mesmo Barroca fizeram muitas mudanças durante o Campeonato, mas não obtiveram êxito. Barcelos e Formiga já foram titulares na lateral-esquerda. Caíque e Michel Macedo na lateral-direita.

Léo Santos, Sidnei, Gabriel Lacerda e Tiago Pagnussat jogaram na zaga. Richardson, Zé Ricardo e Caíque já atuaram no meio. Chay, Castilho e Jean Carlos foram os meias. Jean Carlos, inclusive, já entrou no ataque pela esquerda, e, diante da Ponte, até Pedro Lucas, enfim, participou de um jogo.

Enquanto no ataque, todos os outros atletas foram utilizados: Nicolas, Erick Pulga, Pedrinho, Clebão, que estava há 8 meses se jogar, e Hygor, que retornou para o Criciúma.

Além disso, o time já jogou no 4-4-2, no 4-3-3, com uma linha de 3 defensores atrás, com uma linha de 4 na frente, com 5 no meio-campo, mas também nem assim conseguiu vitórias convincentes.

Faltando 14 jogos para o fim da Série B, como bem disse Guto Ferreira, “é preciso continuar trabalhando e acreditar, não dá para lamentar”. Matematicamente ainda é muito possível sonhar em terminar entre os 4 primeiros, mas dentro de campo, o futebol apresentando está bem distante do acesso.