
Há pouco mais de 3 meses, em junho, o executivo de futebol do Ceará, Juliano Camargo, e o diretor de futebol, Albeci Júnior, concederam uma entrevista coletiva e apresentaram números e dados sobre o trabalho do departamento na temporada.
Uma das frases marcantes naquela entrevista foi a de Juliano Camargo ao falar que o trabalho do Eduardo Barroca (então treinador) estava muito bem e com aproveitamento acima da média.
Naquele momento, com 12 rodadas disputadas da Série B, o Ceará estava em 7º lugar com 19 pontos, 4 atrás do 4º colocado que era o Criciúma.
2 rodadas depois, com os empates diante do Sampaio Corrêa (fora de casa por 1×1) e do Avaí (0x0 no Castelão), Barrroca foi demitido. Ali, já havia algo de errado. Já era mais uma trapalhada da diretoria, que 3 meses antes, havia demitido de forma surpreendente Gustavo Morínigo.
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No entanto, a diretoria do Ceará agora resolveu demitir Juliano Camargo. O executivo, que foi um dos mentores da maior folha salarial da Série B do Brasileiro, não foi capaz de montar um time que chegasse pelo menos 1 vez ao G4.
O problema do Ceará, contudo, não é apenas o ex-executivo de futebol. Há outros, inclusive na diretoria alvinegra e no elenco de atletas.
Por outro lado, a saída de Juliano só comprova que o presidente João Paulo já começou a pensar em 2024. A reformulação foi iniciada. Só que é preciso muito mais. Principalmente, contratar alguém com extrema qualidade. Que faça o Ceará subir de patamar.
Do contrário, vai iniciar o planejamento para a próxima temporada com a mesma mentalidade perdedora e incompetente que mantém neste ano.