Em entrevista à Rádio Verdes Mares, nesta terça-feira, 28, o Presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, falou sobre a reunião do Conselho Técnico da Série A do Brasileiro, que aconteceu há pouco tempo. O mandatário tricolor, contudo, revelou alguns detalhes sobre a presença do torcedor no jogo de sábado contra o Atlético/GO, na Arena Castelão.

São seis mil e duzentas vagas vagas. Duzentas de camarotes e outras seis mil. Dessas seis mil, cinco mil são para sócios e mil para venda de ingressos. Nós estamos colocando mais de 80% da carga disponível para sócio. Mas a torcida do Fortaleza não não são só os sócios. A gente tem que abrir espaço para quem também não é sócio e quer ir para o Estádio. Entendemos em reunião com a diretoria que tínhamos de priorizar o sócio. E toda essa operação vai ser de forma virtual. Fortaleza já trabalhava com Check-in. Então, o check-in vai ser virtual, assim como a compra de ingresso. Porque um dos pedidos do protocolo é que não haja aglomeração em pontos de venda de ingressos. Todos os ingressos serão nominais, como os do check-in do sócio. E as pessoas precisam estar vacinadas com 2 doses há mais de 15 dias. Isso é o que o protocolo exige. Não foi o Fortaleza que criou essa regra”, declarou Paz, que falou sobre os valores do ingresso.

“São valores acessíveis, mas que não pode ser barato demais. Porque aí, a conta não fecha. Como é que se quer um time competitivo, quer que ganhe, quer ir para o estádio de graça, quer pagar pouco pelo ingresso e quem vai pagar essa conta? A conta tem de ser paga por alguém. Pesquise aí o valor do ingresso do jogo do Atlético mineiro, 420 reais o mais barato. A gente não vai ser nem perto disso, o mais caro. A gente vai trabalhar com preços dentro da realidade do povo cearense, dentro da realidade de ingressos, que a gente trabalhou historicamente. Agora, não vai ter ingresso de 20 reais. Impossível. Não tem como depois de 18 meses sem público no estádio, ter ingresso para vencer e ser 20 reais. Então, a gente vai precificar, dentro da forma da realidade, mas jamais caro, jamais de forma proibitiva, porque a gente sabe que a questão financeira é pesada pra todo mundo e o perfil do público cearense é diferente do mineiro, a questão do PIB, da renda, é diferente. Estou citando apenas o caso do Atlético mineiro, porque é um time que vai vender ingresso hoje, é um time que tá disputando com a gente o Campeonato Brasileiro lá em cima e a Copa do Brasil. Então, não deixa de ser um parâmetro. Então, a gente vai ter a razoabilidade para que seja um valor para que as pessoas possam adquirir”, concluiu.

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📸 Reprodução/Twitter