Vivendo um dos melhores momentos administrativamente e também dentro de campo, onde deve permanecer pelo 5º ano consecutivo na Série A do Brasileiro e ainda próximo de outra vez conseguir vaga para disputar uma competição internacional, a eleição no Ceará Sporting Club deveria ser realizada sem problemas. No entanto, não é isso que acontece e, pelo jeito, não vai acontecer.

Nesta terça-feira, 16, dia da eleição para a escolha da Diretoria Executiva, a Juíza Mirian Porto Mota Randal Pompeu, da 27ª Vara Cível, determinou a suspensão do pleito. A magistrada atendeu parcialmente ao pedido impetrado pela chapa de oposição, liderada pelo médico Paulo Vasconcelos.

O imbróglio da disputa pela presidência do clube alvinegro vem se arrastando há um bom tempo. E desde a semana passada, os bastidores fervilham com troca de farpas e até mesmo acusações, que saem da esfera política, profissional para o lado pessoal.

A candidatura de Paulo Vasconcelos não foi bem vista pela chapa da situação. O Presidente Robinson de Castro, em contato com o Blog, disse que tentou dialogar várias vezes com o médico, mas não obteve sucesso. Já Vasconcelos acusa o atual mandatário de não ter argumentos jurídicos para disputar um terceiro mandato. Apesar do parecer favorável do Conselho Deliberativo do Ceará.

Em meio a esse desentendimento e à decisão judicial, a preocupação dos alvinegros se dá muito mais para que toda essa confusão não chegue ao campo. Até porque, o time joga nesta quarta-feira, contra o maior rival, Fortaleza, num Clássico-Rei, que pode até determinar as pretensões do clube na competição: se poderá sonhar com a Libertadores ou se vai seguir firme na luta por vaga à Sul-Americana.

De uma coisa é certa, não há um alvinegro contente com o que está acontecendo, nem de oposição, muito menos de situação e mais ainda o torcedor, que não imaginava que a disputa eleitoral fosse suspensa pela Justiça.

📸Ascom/CearáSC
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