Foto: Mateus Lotif/FortalezaEC

Este Blog já havia feito, semana passada, um artigo anteriormente destacando que o Fortaleza não sofria no Brasileirão por causa de uma suposta priorização da Libertadores ou qualquer outra competição. A falta de vitórias no Nacional tinha muito mais a ver com detalhes e falhas do que “falta de foco”.

E mais uma vez o filme foi repetido. Diante do Fluminense, o que se percebeu foi um Fortaleza que jogou melhor que o adversário, criou mais chances, até fez um gol, mas o VAR anulou, se impôs dentro de campo, só que a bola não entra e o time voltou a ser derrotado.

Contra o Inter foi o pênalti desperdiçado por Pikachu, diante do Corinthians foi a falta de finalização, ante o Botafogo, a expulsão de Ceballos e agora contra o Flu? Pois é, sempre vai haver uma falha, um vacilo, um erro e ao mesmo tempo chances criadas para ganhar como aconteceu contra Alianza Lima e Vitória, os 2 últimos triunfos tricolores.

O que preocupa, obviamente, é que já são 6 partidas disputadas no Brasileirão. E por mais que haja toda uma áurea de que o Fortaleza joga bem, mostra bom futebol e cedo ou tarde as vitórias irão acontecer, o clube já está a 7 pontos atrás do 1º fora da Zona de rebaixamento. Ou seja, são preciso pelo menos 3 rodadas (sem que os concorrentes somem pontos) para deixar a incômoda posição.

Há culpados? Não é esse o intuito deste artigo. No entanto, muito mais do que ir atrás de culpados, o Fortaleza precisa mudar, pois não adianta acreditar que lá na frente o resultado vai aparecer. Aliás, disso, eu não duvido, o problema é se aparecer quando já não houver mais tempo.

Por isso, é hora de mudar conceitos, esquema tático, jogadores ou até a forma de atuar. Pelo menos no Brasileirão, já que na Copa do Brasil e Libertadores, o Leão está bem (vai pro mata-mata ou passa para as oitavas da Sul-Americana). O que não pode é achar que da forma como está só trabalhar vai resolver. Não é só trabalho é bem mais do que isso.