Fotos: Fernando Moreno/AGIF/CBF

Esfacelado, sem 7 titulares, que atuaram na quarta-feira, pela Copa do Brasil, quando ganhou do Flamengo por 2×1, o Atlético/MG foi presa fácil para o Fortaleza no 1º tempo. Tanto que o Tricolor abriu o placar logo aos 3min, fez os 2º aos 28min e poderia ter feito até o 3º se Pikachu tivesse caprichado mais.

Porém, ao voltar para o 2º tempo, a sensação é de que o Fortaleza achou que o resultado estava desenhado. Abdicou do ataque, administrou o placar e pareceu esquecer que da força do adversário, dono do melhor elenco do País.

As substituições feitas a partir dos 22 min, quando Romarinho deixou o campo para a entrada de Silvio Romero já era um prenúncio de que algo estava errado (seja com o atacante, autor dos 2 gols do jogo, seja da comissão técnica, que não percebeu a importância do atleta em campo).

Pra completar, 2min depois de levar o 1º gol, mais 2 substituições equivocadas. Lucas Lima e Moisés saíram para as entradas de Depietri e Lucas Crispim. Se não bastasse, o Fortaleza não conseguia segurar e rodar a bola mais. Entregava a posso para o adversário com facilidade aumentando ainda mais a pressão.

O empate parecia questão de tempo e foi o que aconteceu aos 41min com o zagueiro Réver pulando praticamente sem marcação na área. Quando a igualdade já parecia um resultado ruim, o volante Ronald deixa o campo para a entrada de Matheus Jussa. O relógio marcava 48min.

Em seguida, aos 50min, Depietri com a bola nos pés, perde e comete uma falta boba na intermediária. Era tudo que o Galo queria. Chuveirinho na área. Jussa, que entrou em campo pela estatura, para melhorar a força aérea do Tricolor, desvia com o pé uma cabeçada de Vargas e a bola vai para o fundo das redes.

Uma derrota que num contexto pré-jogo não seria nada de anormal, mas pelo que aconteceu em campo, foi bastante dolorosa e que deve trazer novas consequências para o elenco leonino. Não é a primeira vez que a comissão técnica erra nas substituições e não é a primeira vez que jogadores do banco entram e atuam pior do que os titulares, que deveriam ter ficado em campo.

Pra fechar, os 3 gols tomados foram em jogadas aéreas e, além disso, o mental dos jogadores parece já estar no limite. Tanto que foram 2 gols depois dos 40min. Situação não não é nem mais preocupante é alarmante para os tricolores.