Após a demissão do treinador Lucho González, a diretoria do Ceará foi ao mercado tentar um substituto. O 1º nome a ser tentado foi o de Lisca, mas o ex-treinador alvinegro em 2015 e 2018, disse que não queria mais trabalhar neste ano.

Os dirigentes do Ceará, então, buscaram o contato com Enderson Moreira, mas o técnico, que passou 2 vezes por Porangabuçu, também recusou a oferta. Os cartolas alvinegros voltaram a conversar com Lisca, mas ele seguiu firme na decisão e não aceitou.

Com isso, a diretoria do Ceará optou por efetivar o auxiliar técnico Juca Antonello, que já havia trabalhado em 2 jogos neste Brasileirão diante do Red Bull Bragantino (1×1) e Athletico (0x0).

Na reapresentação do elenco, nesta sexta-feira, no Estádio Carlos de Alencar Pinto, Lucho fez questão de se despedir do grupo e disse que Juca pode fazer um grande trabalho à frente do time.

Aliás, segundo o repórter Danilo Queiroz, do Futebolês, perfil de esportes do Sistema Jangadeiro, Juca estava no Rio de Janeiro fazendo um curso da CBF e foi chamado às pressas nesta sexta-feira para comandar as atividades. E ao chegar foi comunicado que iria treinar o time até o final do Brasileirão.

O Ceará está em 17º lugar e tem 34 pontos, a mesma pontuação do Cuiabá, 16º, mas que tem o número de vitórias maior que os alvinegros. Na próxima segunda-feira, recebe o Fluminense, às 20h, no Castelão, de portões fechados.

Até lá, o elenco treina no sábado e no domingo (de eleições). Após o jogo contra o Flu, 2 partidas fora de casa contra Corinthians e Avaí e encerra a participação diante do Juventude, em local a definir para cumpri decisão do STJD de jogar de portões fechados a 100 km da sede do clube.