
Argentina e França decidem neste domingo, às 12h (horário cearense, 18h, horário de Doha), no Estádio Lusail, a Copa do Mundo 2022. A Fifa disponibilizou algumas curiosidades e números históricos sobre as Finais em todos os tempos. Confira abaixo:
Gol mais rápido
O holandês Johan Neeskens é o autor do gol mais rápido de uma final de Copa do Mundo. Em 1974, ele balançou as redes depois de apenas 88 segundos de jogo, quando a Alemanha Ocidental não havia sequer conseguido tocar na bola. A Holanda deu a saída no meio-de-campo e trocou 16 passes até que a bola chegou aos pés de Johan Cruyff, que deixou Berti Vogts e Uli Hoeness na saudade e foi derrubado na área. Neeskens, então, converteu o primeiro pênalti em uma decisão na história. Foram 44 anos até que isso acontecesse, mas o segundo saiu logo na sequência, após 23 minutos, desta vez para os alemães.
Goleiro mais jovem
Surpreendentemente, foram precisos 60 anos para que um time conseguisse um clean sheet numa final de Mundial. 27 equipes tentaram, sem sucesso, até que a Alemanha Ocidental logrou o feito na vitória de 1 a 0 contra a Argentina, em 1990. O responsável por isso foi o goleiro de então 23 anos, Bodo Illgner, que segue até hoje como o mais jovem da posição a ter disputado uma decisão.
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Título com 2º uniforme
Em 2010, a Espanha pôs fim a uma sequência de 44 anos sem que um país ganhasse a final da Copa do Mundo com o seu 2º uniforme. Depois que a Inglaterra bateu a Alemanha Ocidental de vermelho em 1966, os próprios alemães perderam da Argentina em 1986 vestidos de verde, os argentinos levaram o troco dos germânicos quatro anos mais tarde de azul escuro enquanto a França foi derrotada de branco pela Itália em 2006.
Sem levar gol
A Alemanha Ocidental saiu atrás na final de 1954 e reagiu para bater a Hungria e encerrar uma invencibilidade de 30 jogos dos adversários. O recorde persistiu até que Diego Simeone, Fernando Redondo e Gabriel Batistuta ajudaram a Argentina a quebrá-lo quase 40 anos depois. Os húngaros haviam goleado os alemães por 8 a 3 na fase de grupos e lideravam por 2 a 0 com oito minutos de decisão, mas levaram a virada e perderam por 3 a 2. Foi a única vez na história que um time perdeu o título depois de abrir dos gols de vantagem.
Mais Novo e Mais Velho em campo
22 anos foi a diferença de idade entre os companheiros de seleção italiana, Giuseppe Bergomi e Dino Zoff, que tinham 18 e 40, respectivamente, na final de 1982. Ela bate de longe a segunda maior diferença testemunhada do lado campeão em uma decisão: os 15 anos e dois meses que separavam Pelé e Nilton Santos em 1958. Não é algo que acontece sempre, claro: em 1998, o jogador mais novo e mais velho francês – Zinedine Zidane e Frank Lebouf – possuíam apenas quatro anos e cinco meses entre eles.
Reservas que viraram titulares
Cinco jogadores que iniciaram a final de 1958 pelo Brasil não eram titulares na estreia canarinho contra a Áustria. Essa é a maior diferença já vista em times campeões entre seus jogos de abertura e a decisão. Djalma Santos, Zito, Garrincha, Pelé e Vavá foram os nomes que ganharam espaço ao longo da campanha na Suécia.
Mais Finais
Cafu é o único homem a ter participado de três finais de Mundiais. O lateral direito substituiu o lesionado Jorginho no primeiro tempo do duelo com a Itália em 1994, começando contra a França em 1998 e carregando a braçadeira de capitão frente a Alemanha em 2002. Pelé ergueu a taça três vezes, mas não atuou na decisão de 1962 por causa de uma lesão.
2 Seleções diferentes
Luis Monti é o único jogador a disputar a decisão do Mundial por dois países diferentes. O meio-campista defendeu a Argentina, sua terra natal, contra o Uruguai em 1930 e, quatro anos mais tarde, vestiu a camisa da Itália contra a Tchecoslováquia.
Gols em Finais
Vavá (1958 e 1962), Pelé (1958 e 1970), Paul Breitner (1974 e 1982) e Zinedine Zidane (1998 e 2006) são os únicos atletas a terem marcado em duas finais de Copa.