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27º Dia em Doha e o sábado reservava as badaladas coletivas dos treinadores e dos goleiros de Argentina e França. Lloris e Deschamps foram os primeiros. O capitão francês chegou pontualmente às 11h.

Auditório cheio, jornalistas do mundo todo e as entrevistas foram realizadas numa tranquilidade e sem nenhuma surpresa ou animosidade. Não houve pergunta ou resposta que tirasse alguém da zona de conforto. Nem mesmo quando o único brasileiro participou.

O competente Alexandre Pretzel, da Rádio Bandeirantes, abriu as perguntas na coletiva do técnico da Argentina. O repórter brasileiro falou em português, e a oficial da Fifa quis impedir, pois não havia tradução de português para os outros idiomas. No entanto, Lionel Scaloni, gentilmente, disse que o jornalista poderia continuar, pois ele entendia e responderia.

Depois das coletivas, fui imprimir o ingresso da final. Emoção enorme. Afinal, entre milhares de jornalistas do mundo todo, ter a oportunidade de presenciar in loco o maior evento esportivo do planeta é algo que mexe e acelera o coração.

Em seguida, fui fazer minhas matérias do dia. Eu acabei não indo ao jogo de disputa do 3º e 4º lugar em que a Croácia ganhou de Marrocos, por 2×1, apesar de toda a torcida no Estádio e no centro de mídia para os africanos.

Finalizado os trabalhos e o jogo, Fui jantar. E aí eu inventei de ir ao Souq Aquif, principal mercado de Doha. Precisava trocar um livro (em espanhol) que havia recebido no Centro Cultural Islâmico. O Mercado estava completamente lotado. Estava difícil para andar. Pra completar, quando cheguei ao CCI, já estava fechado, o local é aberto das 9h às 21h. Acontece.

Depois, me aquietei. Achei melhor ir pro hotel cedo (era perto da meia-noite), porque o domingo era, talvez, o dia mais importante nesta jornada inesquecível no Qatar.