O que aconteceu nos últimos 2 anos, quando a Arena Castelão se tornou o Estádio mais utilizado do Brasil não deve mais ocorrer. O excesso de jogos foi um dos fatores que levaram o gramado da Arena a se deteriorar e se tornar um dos piores do País.
Em 2021, o Castelão chegou a receber 5 jogos em 7 dias, num total de 83 partidas. No ano passado, foram 73 jogos durante a temporada. Só a nível de comparação, a Neo Química Arena, estádio do Corinthians, considerado por muitos o melhor gramado do País, recebeu 41 partidas durante todo o ano de 2022.
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O Governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas, em coletiva na manhã desta segunda-feira, quando o gramado foi liberado, após ser totalmente trocado, avisou que o Castelão precisa ser preservado.
“O posicionamento do governo é de que há de ter um limite do número de jogos. E esse limite não é da vontade do governador, ou do presidente de um clube ou de quem gerencia a Arena. É do ponto de vista técnico. Quantidade muito grande de jogos dificulta a manutenção da qualidade do gramado. E qualidade do gramado é fundamental para a qualidade do desempenho dos jogadores em campo. Então, o que nós vamos ter de diálogo com os clubes é que nós precisamos estabelecer um teto de jogos no Castelão e ver as alternativas de estádio. A Arena Romeirão é um delas, certamente, para que nós possamos compatibilizar o calendário dos times com qualidade do gramado”, declarou o chefe do executivo estadual que completou.
“Porque se nós avançarmos em termos muitos jogos, o que acontece é que lá na frente, nós vamos ter um gramado com dificuldade e isso acaba também comprometendo o investimento que aqui foi feito. Aqui foi feito um investimento de mais de um milhão e meio de reais. E nós temos garantir que isso é recurso do povo cearense. Tem que ser preservado e preservado também para que o espetáculo tenha a maior qualidade”, concluiu o governador.
O Blog tentou ouvir os presidente do Ceará (Carlos Moraes), Fortaleza (Marcelo Paz) e Federação (Mauro Carmélio). Os três dirigentes responderam de forma semelhante de que é necessário um diálogo para não haver prejuízo para os clubes e nem para a Arena.
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