Foto: Mateus Lotif/Fortaleza EC

O Fortaleza perdeu para o Cerro Porteño por 1×0 na Arena Castelão porque não repetiu as boas atuações que o time fez, como por exemplo, diante do Maldonado, quando goleou por 4×0, ou do Bahia, em Salvador, onde aplicou 3×0.

Claramente, todo o time sentiu o pênalti perdido por Thiago Galhardo, quando o placar ainda estava 0x0. Depois disso, o rendimento de alguns atletas, entre eles o próprio Galhardo foi muito abaixo. Além do camisa 91, Tinga, Pochettino, Bruno Pacheco e Caio Alexandre não foram nem sobra de outras jornadas.

Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Juan Pablo Vojvoda foi questionado sobre a atuação individual do grupo, no entanto, o treinador tricolor discordou e ainda argumentou que em jogo de Libertadores é assim mesmo.

Vojvoda, pra mim, é um dos melhores treinadores do Brasil. Nos últimos 2 anos, de forma brilhante, conseguiu levar o Fortaleza a 2 libertadores e conquistar 3 títulos. Só que às vezes, e com mais frequência nesta temporada, está exagerando nas análises e se esquivando nas respostas.

Na última derrota para o Ceará, já havia sido bastante evasivo ao afirmar que o time não foi bem os 20min iniciais, sem explicar o porquê, apontando como “coisas do futebol”.

Ainda na coletiva pós-jogo contra os paraguaios, ao ser questionado sobre como espera o adversário, mais uma vez, deixou a sinceridade, que sempre foi sua marca, para aplacar um: pode ser que eles joguem atrás, pode ser que joguem pra frente, vamos nos preparar para as duas formas.

Vojvoda não precisa disso. Pelo contrário, o argentino já chegou em um patamar em que não precisa divagar em sua fala e suas entrevistas poderiam voltar a ser uma aula sobre futebol e conhecimento tático e técnico como eram em temporadas passadas.