
Assim como no jogo de ida, quando perdeu por 1×0, mas antes de levar o gol, desperdiçou uma cobrança de pênalti, que poderia ter mudado a história do confronto, o Fortaleza também desperdiçou 2 grandes chances logo no início da partida em Assunção.
O goleiro Jean foi um dos grandes protagonistas dessa eliminatória ao impedir de forma brilhante todas as oportunidades que o time tricolor teve para ao menos ter feito os gols necessários nas 2 partidas.
A derrota em Assunção por 2×1 (3×1 no placar agregado) expôs um Fortaleza ineficiente para balanças as redes adversárias. Diante de um time tão bem postado, equilibrado e empurrado por mais de 40 mil entusiasmados torcedores, a derrota e a eliminação foram merecidas.
Longe de querer acusar o time de falta de empenho ou algo parecido. Pelo contrário, o Fortaleza se dedicou ao máximo e tentou bastante impedir o Cerro de crescer na partida, mas o adversário foi melhor e é preciso reconhecer.
Vojvoda foi ousado ao escalar uma equipe com João Ricardo; Titi, Benevenuto e Britez; Pochettino, Hércules, Caio, Romarinho e Crispim; Galhardo e Lucero. Mas sem efetividade ou competência não adiantou muito. Inclusive com as várias mudanças na etapa final.
Apesar do gol nos acréscimos, marcado por Guilherme, depois de o Cerro ter feito 2, mas anulado corretamente pela arbitragem por impedimento, o jogo parecia já estar decidido.
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A Libertadores é um torneio muito cruel e não dá margem para erros ou falhas, principalmente quando são oportunidades claras para fazer o gol, sem falar em vacilos na defesa diante de um rival perigosissímo e bastante experiente.
A Sul-Americana vem aí, mas se não aprender com os erros dessa etapa da Libertadores, poderá passar pelo mesmo martírio.