Guilherme beija Calebe, autor do gol do título. Foto: Davi Rocha/Pera Photo Press

O que parecia ser algo tão distante há pouco mais de 5 anos, ou um sonho fora da realidade, acabou consumado de forma dramática e do jeito que o torcedor do Fortaleza gosta.

O 5º título Estadual de forma consecutiva foi conquistado com requintes de crueldade, não apenas pelos quase 98min de bola rolando, mas pelo que o Fortaleza apresentou também durante a temporada. Foram 3 derrotas consecutivas para o rival com uma eliminação nas semifinais da Copa do Nordeste.

O percurso até o apogeu se enchia de adversidades e causava contornos de preocupação para os mais realistas, que viam um time fragilizado sempre que saía atrás do placar. Mas o que se viu neste sábado de aleluia, 8 de abril, derrubou todos os fantasmas que poderiam estar por vir.

Não bastasse ter levado 1 gol com apenas 8min de bola rolando e ainda depois ter visto o capitão do time falhar bisonhamente e em seguida se estarrecer com um frango impressionante do goleiro, o Fortaleza mesmo assim não se abalou e foi atrás da glória.

Longe de ser brilhante, distante do time talentoso que foi visto em partidas anteriores, mas muito próximo da garra e do empenho que a torcida tanto queria. O gol de pênalti de Lucero no final do 1º tempo deu esperança.

E o gol de empate e do título de Calebe, aos 41min do 2º tempo, destravaram o nó no peito e desbravaram o grito de pentacampeão preso na garganta tricolor. Não bastasse o título histórico, o Fortaleza ainda assumiu a hegemonia no Estado.

Agora, são 46 títulos cearenses contra 45 do Ceará.