
Estrear com derrota, ainda mais pelo que a partida apresentou, é sempre dolorido. O revés por 2×0 para o Ituano não condiz com o que foi o jogo. O Ceará merecia um resultado melhor, mas faltou uma escalação mais ousada e eficiência para colocar a bola na rede.
O 1º tempo foi de uma escassez técnica, com muitas faltas, jogo truncado e parecia até que os 2 times estavam querendo empatar. Faltou criatividade no meio-campo alvinegro e quando surgia algum lampejo, o time paulista parava logo as jogadas.
O gol acabou acontecendo num lance de falta de sorte do atacante Hygor, que desviou de cabeça para a própria meta do goleiro Richard. Eram 39min do 1º tempo e ambos os times haviam produzido algo que merecesse um placar parcial de vitória.
A 2ª etapa também começou da mesma forma, sem muita criatividade e truncado como foi no 1º tempo. Só que aos 15min, enfim, Gustavo Morínigo, entendeu, que precisava mudar e colocou de uma só vez Castilho (no lugar de Caíque), Jean Carlos (Chay) e Erick Pulga (Hygor).
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Aí, o jogo mudou completamente. Virou, na verdade, ataque contra defesa. O Ituano só defendeu, e o Ceará só atacou. O time alvinegro dominou as ações, teve chances de empatar, criou oportunidades, mas faltou competência.
O problema é que faltou um jogador como Erick, seja para dar uma assistência na medida, seja para fazer o gol. Vitor Gabriel, lá na frente, brigou, tentou, mas não finalizou. Janderson não foi bem, tanto que foi substituído. O jeito foi arriscar em chutes de fora da área, em bola parada e em chuverinho.
O Ituano, com uma linha de 5 e outra de 4 se defendeu quase que todo dentro da área e segurou como pôde o resultado de 1×0. No último lance, após um escanteio alvinegro, o time paulista achou um contra-ataque e matou a partida: 2×0.
Derrota dolorida e difícil de engolir, mas serve de aprendizado para comissão técnica e jogadores. É preciso arriscar mais e não desperdiçar as chances que aparecer. Série B é cruel e fatal.