
A crise de credibilidade do futebol brasileiro é notória com as denúncias de manipulações em jogos da Série A. Enquanto a Operação Penalidade Máxima se restringe (até o momento) a atletas, a arbitragem parece fazer um esforço enorme para provocar dúvidas na sua credibilidade.
No último final de semana, em jogos das Séries A, B, C e D aconteceram erros gritantes, que escancararam de vez a debilidade da arbitragem brasileira. O mais grave ocorreu no Interior da Paraíba, pela 4ª Divisão Nacional, no jogo Sousa 2×1 Pacajus.
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A árbitra auxiliar paraibana Flávia Renally deu o gol para o Pacajus sem a bola nem sequer ter chegado perto da linha da trave, e o árbitro maranhense Mayron Frederico confirmou. Menos mal que o Sousa ganhou de virada por 2×1, mas o erro foi inacreditável.
Na Série C, no duelo Remo 1×2 Amazonas, a árbitra FIFA Charly Wendy (de Santa Catarina) marcou pênalti para os paraenses, num lance que chegou a ser cômico, pela queda do defensor. Menos mal que o time amazonense ganhou o jogo por 2×1.
Na Série B, o Ceará ganhou por 2×0 do Tombense, no PV, mas houve 2 lances, que chamaram a atenção. Um pênalti claro no atacante Nicolas, da equipe cearense, que nem o árbitro Leonardo Ferreira Lima (do Paraná) e nem o VAR, Adriano Miranda (de São Paulo) viram. Além de um gol anulado do próprio Nicolas, que ninguém entendeu as linhas do para comprovar o impedimento.

Enquanto na Série A, na partida Bahia 2×3 Flamengo, a expulsão do zagueiro Kanu, do time baiano, que não atingiu o rosto do atacante Gabigol, causou uma revolta generalizada.
Sem contar que no Clássico paulista entre Corinthians 1×1 São Paulo, os dirigentes são-paulinos saíram indignados e transtornados com a marcação do pênalti, que originou o gol de empate dos corintianos, apesar de alguns defenderem que houve a infração. Em Palmeiras 1×1 Red Bull, os palmeirenses saíram revoltados com a arbitragem.
A ideia de que a implantação do VAR pudesse resolver os problemas de arbitragem ainda não funcionou no futebol brasileiro. Como qualquer pessoa de bom senso já imaginava, a tecnologia é utilizada por uma pessoa e este profissional também pode errar como o árbitro de campo.
Ou se moraliza, toma medidas céleres emergenciais e urgentes, ou nosso já inseguro futebol nacional vai seguir sofrendo, vivendo de lampejos e padecendo da pior forma possível, sem lisura e com a credibilidade afetada, sem comando e sem profissionalismo.