Treinador do Ceará em entrevista coletiva. Foto: Marcelo Vidal/CSC

Eduardo Barroca já havia comandado o Ceará em 5 partidas com 2 derrotas, 1 empate e 2 vitórias. Mas em nenhuma delas, o time alvinegro fez uma boa apresentação. Pelo contrário, a sensação é que o rendimento teria até caído.

No entanto, o treinador alertava que não tinha tido tempo. Afinal, foram 5 jogos em menos de 15 dias, sem folga, com os dias livres apenas para o elenco se recuperar e não ver ninguém se quebrar.

A vitória diante do Tombense, no final de semana passado, parecia ter dado um alívio, mas Barroca pregava de que isso não interferia e que com a semana livre para treinar e colocar em prática, isso seria o mais importante. E não deu outra.

O Ceará foi enfrentar o Criciúma, que estava invicto e que se ganhasse assumiria a liderança isolada da Série B. O Estádio estava abarrotado e a pressão era enorme. Nada disso impediu Barroca e seus comandados de fazer uma grande partida.

A vitória por 2×1 foi construída com uma estratégia bem definida, com propriedade e principalmente com efetividade. O Ceará poderia, inclusive, até ter saído do Heriberto Hulse com um placar melhor, caso as chances criadas tivessem sido melhor aproveitadas.

Claro que houve erros, ainda faltam ajustes, a saída de bola é uma delas, a criatividade no meio não é das melhores, mas a organização tática, a intensidade nos contra-ataques e segurança defensiva foram o diferencial da equipe.

Isso mostra que é possível acreditar no projeto do professor. Só que na próxima quarta-feira, no Interior do Paraná, Barroca e o elenco do Ceará terão mais um teste. Depois do que aconteceu neste domingo, dá para imaginar que é possível, sim, não conquistar mais 3 pontos, mas fazer uma nova boa apresentação.