Vini Jr, Richarlison e Paquetá em treino da Seleção. Foto: Joilson Marconne/CBF

O que deveria ser o início de um novo ciclo da Seleção Brasileira em busca de apagar o vexame na Copa do Mundo de 2022, na verdade se torna mais uma vez motivo para o torcedor continuar afastado da paixão pela camisa amarela.

Com 2 amistosos na Europa, apenas para cumprir o famigerado contrato caça-níquel e engordar os cofres de empresários e cartolas, que sobrevivem do futebol pentacampeão do mundo, os jogadores do Brasil se apresentaram nesta segunda-feira, em Barcelona.

A Seleção vai enfrentar a Guiné, no sábado (17), na Catalunha, e Senegal, três dias depois, em Lisboa. 14 atletas (o restante chega durante a semana) compareceram e ficaram à disposição do técnico Ramon Menezes, que fracassou com a Seleção Sub-20 na Copa do Mundo da Argentina, onde passou por um vexame histórico e foi eliminado nas quartas de final para Israel.

Aliás, o comando da Seleção no banco de reservas e fora das quatro linhas é a prova do descaso e da incompetência. Já são mais de 6 meses sem treinador e a humilhante tentativa de contratar Carlo Ancelotti segue firme, mesmo com a negativa do Italiano, que garantiu permanecer no Real Madrid até 2024.

A CBF, que não é boba, fechou logo acordo com a Globo, o mais poderoso e influente grupo de mídia do País, em todas as plataformas, para transmissão dos amistosos e das partidas das eliminatórias da Copa 2026, e assim amenizar as pancadas sofridas, devido à má gestão à frente da Seleção Brasileira.

Sem competência e sem expertise da cartolagem, o time nacional vive do passado, não tem projeto a curto e nem a longo prazo e se apoia única e exclusivamente no sucesso de Vinicius Júnior. Inclusive, a entidade aproveita para ajudar o atacante do Real Madrid a levantar a bandeira contra o racismo e assim os críticos deixarem de lembrar do vazio que a Seleção Brasileira é hoje.