
O exemplo de que em 1998, Luxemburgo também acumulou os cargos de treinador do Corinthians e da Seleção Brasileira não serve de argumento.
Naquele ano, Luxa comandou apenas 3 amistosos da Seleção (1×1 Iugoslávia, 5×1 Equador e 5×1 Rússia), mas quase papocou do Timão, foi eliminado da Copa Mercosul, teve uma sequência derrotas, perdeu 7kg, apesar de ter sido campeão brasileiro.
Agora, o atual treinador do Fluminense, Fernando Diniz, que deve ser oficializado pela CBF, como técnico interino da Seleção, vai ter 6 jogos oficiais valendo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo: 2 em setembro (Bolívia e Peru), 2 em outubro (Venezuela e Uruguai) e 2 em Novembro (Colômbia e Argentina).
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Outro ponto, os estilos de jogo de Diniz e Carlo Ancelotti são bem distintos. O que só mostra que não há homogeneidade nas escolhas. Além disso, como o treinador do Fluminense vai fazer para não prejudicar os adversários do seu time com convocações de atletas que não vão atuar nas partidas da Seleção, apenas figurar no banco?
São algumas perguntas, que estão sem respostas, mas que (aguardemos) sejam respondidas pela CBF. Aliás, a entidade até agora não anunciou nada. Tudo foi vazado pela imprensa, em especial pelos jornalistas do Grupo Globo. Luís Roberto, André Rizek e agora Eric Faria, Cahê Mota e Bruno Cassucci.

O presidente Ednaldo Rodrigues, que segundo Roberto e Rizek, iria fazer um pronunciamento no dia 30 de junho, não fez. Acabou criando uma agenda política, como se há 20 dias não soubesse. Se não bastasse, ambos haviam garantido que o mandatário da CBF não iria chamar treinador dos clubes brasileiros para não prejudicar os times.
Ou seja, até agora, só equívocos, só enrolação e a Seleção Brasileira sofre com uma das mais incompetentes administrações de todos os tempos. Uma vergonha que não há na história recente do futebol pentacampeão do mundo.