A vitória do Fortaleza por 1×0 sobre o Caxias, no interior do Rio Grande do Sul, e a consequente classificação para a Segunda Fase da Copa do Brasil foi celebrada por todo tricolor. A delegação leonina em solo gaúcho era uma festa só.

Por outro lado, a apresentação da equipe causou preocupação aos torcedores e surpresa em boa parte dos comentaristas e repórteres cearenses, que acompanharam a partida (mesmo que pela TV).

O Fortaleza não fez uma boa partida. Isso é claro. Não precisa ser nenhum analista de desempenho, ou super entendido de futebol. Por outro lado, a partida tinha uma peculiaridade bem distinta de qualquer outra disputada pelo Tricolor nesta temporada: era decisiva e valia R$ 1 milhão.

Por jogar pelo empate para conquistar o objetivo, o treinador Enderson Moreira fez questão de colocar um meio-de-campo bem mais marcador com Pablo, Matheus Jussa e Luiz Henrique. Os laterais Tinga e Bruno Melo só iriam ao ataque na boa, sem deixar as costas livres.

Se nesse contexto fosse possível sair com a classificação e fazer uma grande apresentação, estaria perfeito para o Fortaleza. Só que do outro lado, havia um adversário, apesar de desconhecido para boa parte dos cearenses, com bem mais qualidade do que se imaginava. Longe de ser um time do nível de Série A, mas o Caxias deu trabalho ao time leonino, que pouco produziu e ficou com a bola por muito menos tempo.

Com resultado de 1×0 já com 10 minutos de jogo, a tradicional recuada foi inevitável e o que viu foi um Caxias em cima atrás do empate e um Fortaleza querendo explorar o contra-ataque, mas sem conseguir controlar a partida. O ritmo foi assim praticamente até o final, com um ou outro lampejo ou de uma jogada isolada. Um suto ali ou outro ali.

Com o término da partida, a celebração foi enorme por parte dos tricolores. o objetivo foi alcançado. Na entrevista coletiva guiada, Enderson Moreira se irritou com as perguntas sobre a atuação ruim do time, e lembrou de uma máxima que muitos daqueles que venceram e não convenceram citam: “Em partida decisiva não se joga bem, se ganha”

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📸 Bruno Oliveira/FEC