– Ao ir para o campo, o árbitro pernambucano, Gilberto Castro Júnior, pegou a bola, mas antes de entrar, pisou com o pé direito na linha lateral, fez o sinal da cruz e só depois adentrou ao gramado do Castelão.

– Antes de a bola rolar, o zagueiro Quintero e os atacantes David e Robson foram até o banco de reservas e pediram ao massagista para passar um spay nas pernas e nas coxas.

– Último do Fortaleza a deixar os vestiários, o treinador Enderson Moreira, antes de chegar à área técnica, cumprimentou a repórter Ana Cláudia Andrade, da Nordeste FC. Já o técnico Dado Cavalcante foi o primeiro do Bahia a sair do túnel de acesso.

– Com pouco mais de um minuto de bola rolando, o delegado da partida, Claudiomiro Soares, se dirigiu aos bancos de reservas de cada equipe e educadamente solicitou aos que estavam com a máscara fora do rosto a usassem de forma correta. No lado, do Fortaleza, apenas Pikachu. Já no lado do Bahia, havia pelo uns 3 com a máscara no queixo.

– Aliás, os jogadores e integrantes da comissão técnica do Fortaleza ficaram em pé, lado a lado, abraçados, no banco de reservas antes de começar o 1º e o 2º Tempo. Depois, seguiram para seus respectivos assentos.

– Com dois minutos de jogo, o técnico Enderson Moreira já estava acocado.

– Por sinal, Isaque, Gustavo Blanco, Pikachu e Felipe não sentaram no banco de reservas. O quarteto do Fortaleza optou por ficar sentado nas cadeiras ao lado.

– Como já é de praxe, a arbitragem é exageradamente cornetada. E com 10 minutos de partida, o árbitro foi até a linha lateral e falou para os dois treinadores que se continuassem a reclamar iria expulsar. E se a “patrulha da arquibancada permanecesse iria colocar pra fora”.

– O lateral Tinga era o mais ativo no banco de reservas do Fortaleza. Um lance de perigo para o tricolor, ele saía do banco, correndo e chegava bem próximo da linha lateral. Depois voltava.

– O médico do Bahia usou luvas brancas, enquanto o médico do Fortaleza usou luvas azuis.

– Na área técnica do Fortaleza, os copos de água à disposição para jogadores e para o técnico Enderson Moreira estavam dentro de uma bolsa térmica. Enquanto na do Bahia, as águas ficaram soltas no cantinho.

– No golaço do Matheus Jussa, a celebração foi intensa de todos os dirigentes e funcionários do Fortaleza, que estavam no setor Premium. Assim como no banco de reservas, todos saíram para celebrar. O atacante Robson saiu um pouco da celebração e ficou isolado conversando com o técnico Enderson Moreira sobre o posicionamento em campo.

– Aliás, o Presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, assistiu ao jogo ao lado do diretor de futebol, Alex Santiago. Já o executivo Sérgio Papelin ficou bem mais afastado em outro setor da Premium.

– Em determinado lance, que a arbitragem não marcou falta, o lateral Nino Paraíba, do Bahia, foi até o 4º árbitro e reclamou: “Você viu o que ele fez! Você viu! Que é isso?”

– Por sinal, logo depois do gol do Bahia, Nino Paraíba passou perto do banco do Fortaleza e falou alguma coisa, Tinga e Felipe se levantaram e gritaram algo, houve um início de entrevero, mas só à distancia mesmo, depois tudo normal.

– A bola do gol do Bahia, marcado pelo atacante Gilberto, foi para a linha de fundo e não voltou para o Fortaleza bater o centro. O lateral Carlinhos teve de pedir ao gandula, que estava entre os bancos de reservas, para jogar uma bola e recomeçar a partida.

– O árbitro do jogo foi até o banco do Fortaleza e avisou: “Se vocês não deixarem eu trabalhar, vão sair”. Pouco tempo depois, o auxiliar-técnico Luís Fernando Flores foi expulso de campo, após o quarto árbitro informar ao juiz.

– Inclusive, antes de sair, Luis Fernando ficou conversando com o quarto árbitro com o dedo em riste, mas depois seguiu sem problemas para os vestiários. O auxiliar-técnico foi para o setor Premium e ficou junto com parte do estafe do Fortaleza.

– Na etapa final, o treinador Enderson Moreira ficou sentado no banco de reservas, algo raro de acontecer. Depois, voltou pra área técnica. Mas logo em seguida, um integrante da comissão técnica entregou um aparelho de celular e Enderson foi sentar no banco de reservas de novo. Coincidentemente, Luís Fernando também estava usando um celular no exato momento.

– No intervalo, o árbitro esperou todos irem para os vestiários. Mas ainda no campo, conversou um pouco com o atacante Osvaldo e o goleiro Marcelo Boeck, ambos do Fortaleza.

– O volante Éderson, do Fortaleza, e o atacante Gilberto também ficaram conversando um pouco antes de irem para os vestiários. O camisa 9 do Bahia ainda teve de dar entrevista para a TV.

– Todos os jogadores reservas do Bahia foram para os vestiários, enquanto os do Fortaleza ficaram no campo fazendo aquecimento. Só depois de um bom tempo, eles saíram. Tinga foi o primeiro correr, já sabia que iria entrar no lugar do estreante Daniel Guedes.

– Em um lance no 1º tempo, o goleiro Douglas, do Bahia, quase leva um frango daqueles, com a bola passando por entre as pernas. Na volta para a etapa final, Boeck conversou com o atacante Robson, que chutou a bola, sobre como ele havia batido.

– Na etapa final, Daniel Guedes preferiu não ficar no banco de reservas e ficou numa das cadeiras que os colegas tricolores do 1º tempo estavam sentados.

– Os reservas do Fortaleza foram para o aquecimento com apenas 4 minutos de bola rolando do segundo tempo. Em seguida, foi a vez dos atletas do Bahia. Os dois grupos em lados opostos atrás das placas de publicidade.

– Juba e Stella, mascotes do Fortaleza, mais uma vez, só voltaram do intervalo com seis minutos de segundo tempo.

– Marcelo Boeck, mesmo no outro lado do campo, foi o que mais incentivou o setor defensivo tricolor com gritos e batida de palmas a cada disputa de bola ganha.

– No gol de David, o segundo do Fortaleza, o zagueiro Quintero saiu lá do campo de defesa e foi até depois do banco de reservas só para dar um abraço no companheiro. Depois, assim como Wellington Paulista, Éderson, Matheus Vargas e Robson, bebeu aquele copinho de água.

– Por sinal, na hora do segundo gol tricolor, Enderson Moreira estava sentado no banco de reservas, pulou, saiu para a área técnica e comemorou bastante. Depois, não voltou mais para o banco.

– Matheus Vargas e Wellington Paulista foram efusivamente aplaudidos por todos os tricolores presentes ao saírem de campo para serem substituídos.

– Enderson Moreira não chama Pikachu. Na hora de colocar o camisa 22 em campo, ele chamou o atleta pelo nome: Yago.

-Após a quinta substituição, com as entradas do atacante Romarinho e do volante Felipe, os jogadores reservas do Fortaleza, que estavam no aquecimento, voltaram para o banco. Menos o lateral Bruno Melo, que ficou lá atrás das placas de publicidade.

– Depois de um bom tempo foi que Bruno se juntou ao grupo.  Assim como Isaque, Gustavo Blanco e Daniel Guedes, que deixaram as cadeiras e sentaram com os outros companheiros.

– A equipe de análise de desempenho do Fortaleza assistiu ao jogo lá do setor especial, próximo à tribuna de imprensa, que está desativada, devido ao incêndio acontecido no último mês de janeiro.

– O atacante David, eleito o craque da partida, foi para os vestiários antes de terminar a partida. Depois, teve de voltar para dar entrevista e receber o troféu de melhor do jogo.

– Diferentemente de outras partidas, o clima foi tenso depois do fim do jogo. O atacante Gilberto saiu gritando e apontando para os tricolores, que estavam no setor Premium. Tinga e Boeck não gostaram e mandaram o jogador do time baiano “baixar a bola”. Houve um início de tumulto, mas depois a turma do “deixa disso” chegou e aparentemente tudo foi normalizado.

– Já o quarteto de arbitragem, mesmo com proteção policial, não foi para os vestiários assim que a partida terminou, nem quando boa parte dos jogadores das duas equipes já havia deixado o campo. Os árbitros permaneceram na entrada do túnel por um bom tempo, só depois é que saíram.

📸 Leonardo Moreira/FEC

📸 Mário Kempes