
Ceará teve as melhores chances, teve um pênalti não marcado, mas novamente faltou mais qualidade na hora de finalizar. Empatar em casa, novamente sem fazer nenhum gol (é o terceiro seguido nesta Copa Sul-Americana), só comprova que está faltando algo para o setor ofensivo.
Não que o time argentino fosse uma verdadeira muralha impenetrável, pelo contrário, Ceará teve as melhores chances, inclusive no 1º tempo, quando não jogou bem e viu o Arsenal controlar mais o jogo. Mendoza ficou cara a cara com o goleiro Medina e chutou em cima do arqueiro. Mas muito, muito pouco para um time que até então tinha um ataque poderoso e cheio de repertório.
Novamente, muito apagado Lima e Vizeu. O lateral-esquerdo Bruno Pacheco era uma das válvulas de escape e até tentou por algumas vezes chegar à área adversária, mas muito bem marcado, pouco produziu para deixar os companheiros na cara do gol. Vina foi o mais lúcido, mas não teve oportunidades.
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Na segunda etapa, o Ceará voltou melhor, sem a mesma agressividades de partidas anteriores, porém diferente dos 45 minutos iniciais. Tomou a iniciativa e teve as melhores chances com Lima, no travessão, Gabriel Dias, que podia ter tocado para Cleber, livre, mas preferiu chutar em cima do goleiro. Além de um pênalti, em cima do Lima, que o árbitro não deu porque não quis.
Se o 0x0 em La Paz foi comemorado, a igualdade aqui no Castelão, sem gols, precisa ser bastante lamentada. Não estava nos planos de nenhum alvinegro. Que o jogo seria difícil, acho que todos imaginavam, mas não do tanto que foi, e principalmente, pelas oportunidades perdidas e claro pela ineficiência do ataque.
Agora, é virar a chave novamente encarar o Fortaleza, sábado, 16h, (com TV Jangadeiro), no mesmo Castelão, e depois voltar a a chave para a Sul-Americana, na próxima quinta-feira, dia 20, às 19h15. Para este duelo, somente a vitória ainda dá esperança de classificação. Qualquer outro resultado, o sonho de avançar estará minado.
📸 Felipe Santos/Cearasc