
A pandemia deixou um rastro de dor em muitas famílias. Além disso, dizimou empresas, milhões de empregos e impediu o futebol de receber público nos estádios. A crise econômica no País se alastrou por todos os setores, mas aos poucos é possível acreditar na retomada de um mundo melhor.
O futebol brasileiro já voltou a receber torcedor nas praças esportivas e no último final de semana foi registrado o melhor público em solo cearense (desde o início da pandemia) com a vitória do Ceará por 1×0 sobre o Cuiabá, pela 30ª Rodada do Brasileirão. Para completar, o clube alvinegro, enfim, teve lucro na bilheteria.
- Robinson de Castro diz que Ceará pode fazer campanha melhor que em 2020, elogia Tiago Nunes e fala sobre a renovação de Luiz Otávio
- Alguém avisa ao Mauro Naves que vaga na Libertadores é por merecimento, e as estruturas de Corinthians e São Paulo já passaram vergonha
- Confira as Partículas Atômicas do Blog desta terça-feira, 09 de novembro
Diante do Dourado, a renda bruta foi de R$ 358.083,00, o que gerou uma receita liquida de R$ 141.223,82. No total, o Castelão recebeu 21.735 torcedores. Entre eles, 11.748 sócios. Com isso, 9.987 pagaram ingresso o que levou a uma renda de R$ 346.335,00 (no borderô, o valor do bilhete do associado é de apenas R$ 1).
Graças a esses torcedores que pagaram ingresso, o Ceará voltou a ter lucro depois de dois anos. Só para se ter uma ideia, a última vez em que o borderô de uma partida do Vovô não deu negativo foi na penúltima rodada do Brasileirão de 2019, quando o time perdeu por 1×0 para o Corinthians no Castelão. Naquele jogo, 49.200 pessoas geraram uma renda bruta de R$ 500.713,00, o que levou a uma receita liquida de R$ 182.030,87.
De lá pra cá, mesmo com alguns jogos do Estadual e da Copa do Nordeste, em 2020, com público, não foi possível ter lucro. Lembrando que o Clássico-Rei da Lampions League, em fevereiro de 2020, que terminou 1×1, o mandante foi o clube leonino e por isso ficou com toda a renda da partida (R$ 400.603,00).
📸 Daniel Galber/UAI