Não foi um grande jogo. O Ceará perdeu para o São Paulo, por 1×0, muito mais pelo talento do meia Nikão, que marcou um golaço, do que necessariamente o adversário tricolor tenha feito uma ótima partida nesse 1º duelo das quartas de final da Copa Sul-Americana, no Morumbi.
Ceará teve o azar de perder, logo com 2 minutos, o meia Diego Rigonato. Marquinhos Santos precisou colocar Fernando Sobral e mudar a postura do time. Mesmo assim, 1º tempo foi bem equilibrado, com a melhor chance para os alvinegros. Nino acertou a bola na trave e poderia ter saído à frente no placar.
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Mas na etapa final, a estratégia de se defender para contra-atacar não deu certo e acabou chamando o São Paulo. Marquinhos Santos colocou Cléber no lugar de Iury Castilho e o centroavante foi mais voluntarioso. Mesmo assim, o time alvinegro vivia de chutões e de roubadas de bola e pouco incomodou Felipe Alves.
O gol tomado por Nikão, aos 25min, fez com que o Ceará acordasse e fosse pra cima, mas sem organização tática e apostando muito mais em Vina e Mendoza, que novamente não fizeram uma grande partida. 10min depois, o árbitro inventou o pênalti do Victor Luís no Calleri.
Eu sigo com minha tese de que não dá pra subir sem levantar os braços. Sem esquecer que o Calleri, que levou a cotovelada estava atrás do lateral do Ceará, que precisava ter olhos atrás da cabeça para acertar em cheio o atacante tricolor.
E talvez esse pênalti defendido por João Ricardo tenha dado a sobrevida ao Vovô no jogo da volta. 2×0 seria bem difícil reverter. Aliás, depois da defesa, o Ceará ficou mais aceso em campo, enquanto os tricolores sentiram o baque.
Por outro lado, Ceará pareceu ter cansado na reta final e não entendi o motivo de o Marquinhos Santos não ter feito as 5 substituições. Agora, na próxima quarta-feira, 19h15, com Castelão lotado, dá para acreditar que é possível fazer 2 gols e se classificar ou vencer por 1 gol e levar a disputa da vaga para os pênaltis.