Foto: Felipe Santos/Ceará SC

O elenco do Ceará se reapresentou na manhã desta terça-feira, 18, no Estádio Carlos de Alencar Pinto, após a segunda de folga e depois do caos com os atos de violência no empate por 1×1 contra o Cuiabá.

Quem esteve presente antes dos trabalhos iniciarem foi o presidente do clube, Robinson de Castro, que foi conversar com o grupo.

“Hoje nós tivemos uma reunião por pouco tempo com os atletas. Justamente para a gente fazer essa avaliação do que aconteceu no último jogo e projetar já a semana de trabalho. Mais uma semana em que a gente acredita, que a confiança no trabalho continua. Os atletas também estão convictos que podem reverter essa situação. A gente tem de ter coragem nesse momento de enfrentar essa dificuldades, até ameaças que um outro tinha recebido e esteja recebendo. Isso realmente acontece de fato. É ter coragem. Acho que é nas horas difíceis que a gente precisa mostrar nossa força. E esse é o momento de dificuldade, é o momento de ter coragem para dividir as responsabilidade e assumi-las. E, no meu caso, eu me sinto o maior responsável pelo clube. Continuo sendo, sempre serei, enquanto Presidente. Não quero transferir isso pra ninguém”, declarou o mandatário alvinegro em entrevista à Rádio O Povo/CBN.

Depois da reunião, os atletas, que atuaram por mais de 45 minutos no domingo, fizeram um trabalho na academia e em seguida uma atividade regenerativa no CESP, enquanto o restante do grupo foi para o campo e treinaram sob o comando do técnico Lucho González.

O grupo alvinegro retorna aos trabalhos na tarde dessa quarta-feira. O próximo jogo é fora de casa, domingo que vem, às 18h, em Goiânia contra o Atlético/GO. O Dragão está em 18º com 30 pontos. Enquanto o Vovô ocupa o 16º lugar com 34 pontos. Ou seja, um jogo é considerado uma nova decisão como foi diante do Cuiabá.

O Presidente do Ceará ainda garantiu que vai permanecer no clube até o final da temporada, mas deixou o futuro em aberto.

“Uma coisa podem ter de mim: coragem pra lutar para que as coisas sejam resolvidas. E aí, sim. Terminando o campeonato a gente avalia. Eu me avalio. Vejo o que é melhor para o clube. Enfim, as pessoas que querem faze algum julgamento podem fazer, mas não abro mão de estar à frente do clube até o final. Tenho coragem para isso. Tenho responsabilidade isso. Conheço mais do que ninguém o clube. Talvez, conheça mais do que ninguém a forma de conseguirmos reverter essa situação. E vamos lutar para isso”, concluiu.