Foto: Twitter/Fifa

A Argentina chegou à Copa do Mundo com uma das grandes favoritas. Estava invicta havia 36 partidas e caminhava para igualar o recorde histórico da Itália. Afinal, pegaria a fraca Arábia Saudita.

No entanto, os argentinos fraquejaram, caíram numa armadilha anos 80 (da linha do impedimento) e perderam de virada para os sauditas. O mundo desabou sobre Scaloni, Messi e cia.

O risco de poder ser eliminado no 2º jogo já impactava toda a mística sobre Messi e de que estaria velho para o Mundial. Então, para enfrentar o México, o técnico Scaloni resolveu mudar 5 jogadores. Isso mesmo CINCO.

Saíram Molina, Romero, Tagliafico, Paredes e Gómez. Entraram, Montiel, Martínez, Acuña e Mac Allister. 3 defensores e 2 meio-campistas. Messi e Lautaro permaneceram no ataque. O timão só ganhou por 2×0 como convenceu.

Para a 3ª e decisiva partida diante da Polônia, mais mudanças. Enzo Fernández e Julian Álvarez. Mais posse de bola, mais agressividade e um adversário nas cordas. A Argentina voltou a brilhar com outro 2×0 e garantiu o 1º lugar.

Foram 3 partidas em 9 dias. Sem descanso para as estrelas, pelo contrário, foram cobradas duramente e tiveram de jogar e correr como nunca. Ou seja, foi preciso cortar na carne, mudar estilo, aprender com os erros, ter controle emocional e principalmente ousar.

Quem viu a vitória absoluta sobre a Croácia, por 3×0 onde os argentinos deram a bola para o adversário, diferentemente do que aconteceu nos jogos anteriores, percebeu que houve preparo, renúncia e principalmente inteligência.

Infelizmente não é possível deixar passar o sucesso do nossos hermanos, com o fracasso brasileiro. Ainda mais que a Seleção padeceu diante dos croatas sem saber o que fazer para chegar às semifinais.

Tite viu um ferrolho europeu e não conseguiu ultrapassar e pra completar quando fez as 5 mudanças durante a partida, manteve o esquema, trocou 6 por meia dúzia: Vini Júnior por Rodrygo, Richarlison por Pedro, Raphinha por Antony, Paquetá por Fred e Militão por Alex Sandro.

O gol surgiu muito mais pelo talento de Neymar do que por uma questão tática. Enquanto os croatas empataram por um vacilo coletivo.

Pra fechar, É duro, mas é preciso reverenciar a inteligência e o emocional argentino. Que diferentemente do Brasil, levou o gol de empate no último minuto do tempo normal. Se refez, foi melhor na prorrogação, poderia ter ganho, foi para os pênaltis e venceu. Não teve choro e nem (post nas redes sociais) vela.

E claro, teve cabelo pintado, teve live ao vivo durante a Copa com molecagens dos jogadores, teve esposa influencer, teve ida a restaurante famoso e nada disso interferiu.