Esta publicação só é possível graças a todos aqueles que acreditaram neste projeto

25º Dia em Doha e a quinta-feira eu tirei para o meu 2º dia de folga. Há tantos locais lindos aqui no Qatar, mas infelizmente não vou conhecer. Alguns são obrigatórios como o passeio no deserto, andar com os camelos, West Bay, Katara Beach, os museus, o Mercado Souq Wakif, The Pearl, As Mesquitas…

Eu precisaria de pelo menos uns 10 dias de folga para aproveitar bem. Mas nessa quinta-feira, resolvi conhecer o Museu Nacional do Qatar. Um lugar arrebatador. Impressionante e que não há palavras para descrever. Somente vendo ao vivo dá para sentir e entender a magnitude.

Como já escrevi em outros dias, de vez em quando eu fico sem acreditar onde estou, fico me questionando se realmente não é um sonho. E tento me segurar para emoção não ser extravasada na frente das pessoas.

Assim como o Museu de Arte e o Centro Cultural Islâmico eu fiquei impactado e por mim eu passaria o dia todo olhando, ouvido e assistindo aos vídeos que há nos locais explicando o mundo árabe e, obviamente, do Qatar e de Doha. Encanta e emociona.

Ao sair do Museu Nacional, eu fui jantar. Havia feito apenas um lanche rápido e a fome já estava batendo pesado, assim como o cansaço, pois durante todo o passeio fiquei em pé. Eu fui comer no Centro de Mídia (CMQ).

Em seguida, eu havia planejado ir ao Shopping Villagio, famoso e que possui um canal com gôndolas que lembra a cidade de Veneza. Eu, no entanto, relutava sentado, pois com o bucho cheio e cansado, bateu uma vontade de dormir. Mas resolvi ir mesmo assim.

Quando estava descendo, encontro dois colegas: Jorge Luiz Rodrigues e Cosme Rímoli. Eles estavam indo à festa, que a Fifa organizou para os jornalistas. Eu havia esquecido. Fui com eles. Pegamos um metrô, depois um ônibus e chegamos ao local: Qetaifan Island North.

Um espaço enorme com centenas (e olhe se não eram milhares) de jornalistas. Palco gigante com Dj e apresentações artísticas, muita comida, muita bebida (inclusive com álcool) e algumas atrações típicas do Qatar como 2 falcões, 2 camelos e vestimentas.

Foi muito legal, porque deu para encontrar e conversar com dezenas de colegas brasileiros que a gente só via na correria das matérias. A festa foi bem animada principalmente pra turma que bebia e estava na seca desde o início do mundial.

Tomei apenas 1 Redbull com um cachorro-quente. Só que às 23h os bares fecharam, e os funcionários começaram a recolher tudo. Mas a música não parou. Eu resolvi, então, ir embora. Já estava completamente exausto.

Havia um ônibus, que levava os jornalistas até a estação de metrô. De lá fui pro hotel. Exaurido, liguei para falar com os familiares e dormi. A sexta-feira prometia com a aguardada entrevista coletiva do Presidente da Fifa, Gianni Infantino.