Calebe tenta passar pelos defensores do América/MG. Fotos: Matheus Amorim/FEC

O gol levado com 1min de bola rolando não deve ser motivo para o Fortaleza ter feito mais uma apresentação bem abaixo do que pode produzir. Ainda mais que teve 70% de posse de bola, mas de forma inerte, estéril, sem força, sem criatividade e sem efetividade.

O time tricolor não soube passar pela forte marcação do América/MG, que até então, não havia ganhado nenhum jogo no Brasileirão e ostentava a lanterna do Campeonato, e já se sabia que iria jogar recuado lá atrás para explorar o contra-ataque.

O Fortaleza ainda assim conseguiu empatar em uma joga aérea, em que Moisés ajeitou para Pochettino igualar o placar. Mas por não atuar bem, o time errou no ataque e levou o contra-ataque em que Felipe Azevedo fez um golaço e marcou o 2º dos mineiros.

Na etapa final, como já era esperado, se imaginava um Fortaleza melhor como foi nos últimos duelos contra Palmeiras, Grêmio e São Paulo, mas nem isso aconteceu. Nem as substituições feitas por Vojvoda com as entradas de Romarinho (ainda no intervalo), Pikachu, Guilherme, Romero e Hércules (no decorrer do 2º tempo) não surtiram nenhum efeito.

Na verdade, todos que entraram não fizeram nada. Deixo a ressalva apenas para Romero, que entrou no lugar de Lucero, e os 2 centroavantes praticamente não pegaram na bola, pois ela realmente não chegava para eles. Faltou alguém com competência.

Não foi à toa a derrota. E o placar só não foi maior, porque a trave e a falta de capricho do agora vice-lanterna do Brasileirão impedira. Se não, podia ter sido ainda pior.