Afinal, o cargo de treinador da Seleção Brasileira é importante ou não? Se é tão importante por que ficar 6 meses sem ninguém à frente? Se não é importante, por que esperar 6 meses para tirar o treinador, que está no maior clube do mundo e ganhará 4 vezes mais que o antecessor?
No último domingo, Carlo Ancelotti, o preferido do Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou pela 5ª vez que vai permanecer no Real Madrid e que se reapresenta com o elenco no dia 10 de julho.
Assim, o sonhado desejo da CBF foi por água abaixo e agora vai precisar refazer os planos (se é que havia) para contratar um novo técnico (estrangeiro ou não).
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Sem jogar no Brasil há mais de 1 ano, a última vez foi em março de 2022, contra o Chile, no Maracanã, pelas eliminatórias, a Seleção parece estar sendo minada pelos próprios dirigentes.
Nada justifica a mais vencedora seleção do futebol mundial se humilhar por um treinador e ainda permanecer mais de 6 meses sem comando. Nada! Não há motivo para tamanha vergonha, ainda mais com 21 anos sem ganhar uma Copa e que não aprendeu nada com o 7×1.
Pelo contrário, foram 2 eliminações nas quartas de final sem conseguir vencer adversários europeus em jogos de mata-mata. É algo que deveria preocupar a cúpula da CBF, dirigentes, treinadores e jogadores.
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No entanto, o descaso com a amarelinha é enorme e só mostra que o futebol brasileiro padece com cartolas que não entendem, não querem ou não tem competência para gerir a Seleção 5 vezes campeã do mundo.
No meio disso tudo, o futebol brasileiro passa vergonha no mundo todo ao ver o italiano Carlo Ancelotti, que ganhou tudo no Milan e no Real Madrid, menosprezar a Seleção para permanecer no comando do clube espanhol.
Até quando vamos sofrer com tanta humilhação?